.
O Primeiro-ministro José Sócrates num momento de alucinação, na Assembleia da República, dirigindo-se a Francisco Louçã disse: " Você não tem idade nem curriculum..."
Fui à Internet verificar os currículos e não resisto a publicá-los:
Quanto ao primeiro senhor encontrei o seguinte:
Francisco Anacleto Louçã
Actividade política:
Nasceu em 12 de Novembro de 1956. Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades, direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006.
Actividades académicas:
Frequentou a escola em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996.
Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG (Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).
Recebeu em 1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; "referee" para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.).
Foi professor visitante na Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.
Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).
Em 2005, foi convidado pelo Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim. Foi desconvidado por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas.
Terminou em Agosto um livro sobre "The Years of High Econometrics" que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.
Obras publicadas:
Ensaios políticos
Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM)
Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia)
A Maldição de Midas A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia)
A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003)
A Globalização Armada As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004)
Ensaio Geral Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004)
Livros de Economia
Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997)
The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999), dois volumes
Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG)
Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000)
Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999)
Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002)
As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005)
Quanto ao outro senhor apurei o seguinte:
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
(Vilar de Maçada, Alijó, 6 de Setembro de 1957) é um político português. É o actual Primeiro-ministro de Portugal desde 12 de Março de 2005, e Secretário-geral do Partido Socialista desde Setembro de 2004. Durante o segundo semestre de 2007 assumiu, por inerência, a presidência rotativa do Conselho da União Europeia.
José Sócrates é licenciado em Engenharia Civil pela defunta Universidade Independente (Lisboa, 1996) e frequentou o mestrado em gestão de empresas do ISCTE (Lisboa, 2005).
Educação
José Sócrates estudou nas escolas básicas e na Escola Secundária Frei Heitor Pinto, situadas na Covilhã, cidade onde viveu na sua juventude. Ingressou em 1975 no recém-criado Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), em Coimbra, tendo obtido, em 1979, um diploma de bacharelato como engenheiro técnico civil.
Entre 1987 e 1993, esteve matriculado no curso de Direito da Universidade Lusíada, em Lisboa, tendo-o contudo abandonado. Participou no curso de Engenharia Sanitária para engenheiros municipais da Escola Nacional de Saúde Pública.
No ano lectivo de 1994/95 ingressou no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) de modo a obter um Diploma de Estudos Superiores Especializados (DESE), um complemento ao seu bacharelato, diploma esse que as instituições não-universitárias (politécnicas) estavam autorizadas a ministrar em vez das tradicionais licenciaturas que eram exclusivamente oferecidas nas instituições universitárias. Contudo abandonou esta opção, tendo-se inscrito na Universidade Independente, uma universidade privada em Lisboa, de modo a fazer um número determinado de cadeiras que lhe conferisse a licenciatura em engenharia civil em vez do DESE politécnico. Em 1996, José Sócrates obteve um diploma de licenciatura em engenharia civil pela Universidade Independente. Em Março de 2007, a licenciatura de José Sócrates em Engenharia Civil, obtida na Universidade Independente, foi posta em causa, bem como o uso do título engenheiro quando ainda era engenheiro-técnico ou sendo apenas licenciado em engenharia civil. Uma investigação oficial sobre a validade das habilitações de José Sócrates concluiu que ele não incorreu em qualquer ilegalidade, contudo a Universidade Independente foi encerrada em 2007 por falta de qualidade pedagógica e má conduta ética e administrativa, através de um processo paralelo movido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior português.
Sócrates frequentou, sem todavia o concluir, um mestrado no ISCTE-IUL, tendo-lhe sido atribuído um diploma de MBA por aquela instituição em 2005, referente à parte lectiva do mestrado que frequentou.
Carreira profissional
Na área da engenharia civil
Durante a década de 80, José Sócrates especializou-se na execução de diversos projectos de âmbito privado, nomeadamente algumas habitações na zona da Covilhã.
Na área comercial
Foi sócio fundador da empresa Sovenco, Sociedade de Venda de Combustíveis Lda., com sede na Reboleira, Amadora, em que está registado na matrícula da sociedade em 1990. A aventura empresarial de Sócrates foi curta (menos de um ano), quando a revista Focus desenterrou esse episódio, jurou que estava a ouvir falar dessa empresa «pela primeira vez». No entanto, algum tempo depois, veio a público reconhecer que fez parte da sociedade.
Carreira política
A carreira política de Sócrates iniciou-se logo após a Revolução dos Cravos, como membro da JSD da Covilhã, de onde saiu, logo no ano seguinte. Já no Partido Socialista, ao qual se filiou em 1981, tornou-se presidente da concelhia da Covilhã e presidente da federação distrital de Castelo Branco, cargo que ocupou entre 1986 e 1995. Em 1987, foi, pela primeira vez, eleito deputado, pelo distrito de Castelo Branco. A sua primeira intervenção enquanto deputado numa questão de âmbito nacional consistiu na defesa de projecto-lei legalizando a possibilidade da prática do nudismo. A sua personalidade chamou a atenção dos dirigentes do partido e passou a integrar o Secretariado Nacional do Partido Socialista, em 1991.
Em 1995, tornou-se membro do primeiro Governo de António Guterres, ocupando o cargo de Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente. Dois anos depois, tornou-se Ministro-adjunto do Primeiro-ministro, com as tutelas da Toxicodependência, Juventude e Desporto. Foi nessa qualidade que se tornou num dos impulsionadores da realização, em Portugal, do Euro 2004.
Em Outubro de 1999, já no segundo Governo de António Guterres, transitou para a pasta de Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, cargo que ocupou até à tomada de posse do XV Governo Constitucional, em Abril de 2002. Enquanto ministro, foi protagonista de diversas polémicas, como a questão da co-incineração de resíduos tóxicos, bem como o licenciamento do Freeport, o maior "outlet", a céu aberto da Península Ibérica, que, violando os sucessivos pareceres desfavoráveis da Comissão Europeia, o fez cair sob a alçada da Polícia do Reino Unido. Com a vitória do Partido Social Democrata, nas Eleições Legislativas, Sócrates regressou à Assembleia da República, na condição de deputado da oposição, e, simultaneamente, comentador político num dos canais da televisão estatal, a Radiotelevisão Portuguesa. Depois da demissão de Ferro Rodrigues, em 2004, Sócrates venceu, por larga maioria, as eleições para a Direcção do PS, derrotando Manuel Alegre e João Soares.
Foi José Sócrates quem conduziu o PS nas eleições legislativas de 2005, apresentando-se como cabeça de lista pelo distrito de Castelo Branco. Ganhou as eleições com maioria absoluta. Consequentemente, tornou-se Primeiro-Ministro de Portugal, em 12 de Março de 2005.
Funções governamentais
Desde 12 de Março de 2005 - Primeiro-ministro do XVII Governo Constitucional
De 23 de Janeiro de 2002 a 6 de Abril de 2002 - Ministro do Equipamento Social do XIV Governo Constitucional
De 25 de Outubro de 1999 a 6 de Abril de 2002 - Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território do XIV Governo Constitucional
De 25 de Novembro de 1997 a 25 de Outubro de 1999 - Ministro-adjunto do Primeiro Ministro do XIII Governo Constitucional
De 30 de Outubro de 1995 a 25 de Novembro de 1997 - Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente
NOTA: Ambas as informações biográficas foram colhidas na Wikipédia.
Conclusão: Quanto à idade, Louçã e Sócrates fazem diferença apenas de alguns meses. A respeito de currículos, comparar o de Sócrates com o de Louçã, é o mesmo que dizer que o vinho a martelo é superior a um Cartuxa Reserva 2002 Tinto.
ADENDA: O texto que acabei de transcrever, foi recebido por e-mail, mas dado que não vinha assinado, tomei a liberdade de actualizar a biografia de José Sócrates, recorrendo à mesma fonte utilizada para Louçã (Wikipédia), colocando-o em pé de igualdade com o primeiro. Para que não haja reclamações.
O Primeiro-ministro José Sócrates num momento de alucinação, na Assembleia da República, dirigindo-se a Francisco Louçã disse: " Você não tem idade nem curriculum..."
Fui à Internet verificar os currículos e não resisto a publicá-los:
Quanto ao primeiro senhor encontrei o seguinte:
Francisco Anacleto Louçã
Actividade política:
Nasceu em 12 de Novembro de 1956. Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades, direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006.
Actividades académicas:
Frequentou a escola em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996.
Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG (Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).
Recebeu em 1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; "referee" para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.).
Foi professor visitante na Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.
Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).
Em 2005, foi convidado pelo Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim. Foi desconvidado por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas.
Terminou em Agosto um livro sobre "The Years of High Econometrics" que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.
Obras publicadas:
Ensaios políticos
Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM)
Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia)
A Maldição de Midas A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia)
A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003)
A Globalização Armada As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004)
Ensaio Geral Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004)
Livros de Economia
Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997)
The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999), dois volumes
Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG)
Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000)
Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999)
Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002)
As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005)
Quanto ao outro senhor apurei o seguinte:
José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa
(Vilar de Maçada, Alijó, 6 de Setembro de 1957) é um político português. É o actual Primeiro-ministro de Portugal desde 12 de Março de 2005, e Secretário-geral do Partido Socialista desde Setembro de 2004. Durante o segundo semestre de 2007 assumiu, por inerência, a presidência rotativa do Conselho da União Europeia.
José Sócrates é licenciado em Engenharia Civil pela defunta Universidade Independente (Lisboa, 1996) e frequentou o mestrado em gestão de empresas do ISCTE (Lisboa, 2005).
Educação
José Sócrates estudou nas escolas básicas e na Escola Secundária Frei Heitor Pinto, situadas na Covilhã, cidade onde viveu na sua juventude. Ingressou em 1975 no recém-criado Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), em Coimbra, tendo obtido, em 1979, um diploma de bacharelato como engenheiro técnico civil.
Entre 1987 e 1993, esteve matriculado no curso de Direito da Universidade Lusíada, em Lisboa, tendo-o contudo abandonado. Participou no curso de Engenharia Sanitária para engenheiros municipais da Escola Nacional de Saúde Pública.
No ano lectivo de 1994/95 ingressou no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) de modo a obter um Diploma de Estudos Superiores Especializados (DESE), um complemento ao seu bacharelato, diploma esse que as instituições não-universitárias (politécnicas) estavam autorizadas a ministrar em vez das tradicionais licenciaturas que eram exclusivamente oferecidas nas instituições universitárias. Contudo abandonou esta opção, tendo-se inscrito na Universidade Independente, uma universidade privada em Lisboa, de modo a fazer um número determinado de cadeiras que lhe conferisse a licenciatura em engenharia civil em vez do DESE politécnico. Em 1996, José Sócrates obteve um diploma de licenciatura em engenharia civil pela Universidade Independente. Em Março de 2007, a licenciatura de José Sócrates em Engenharia Civil, obtida na Universidade Independente, foi posta em causa, bem como o uso do título engenheiro quando ainda era engenheiro-técnico ou sendo apenas licenciado em engenharia civil. Uma investigação oficial sobre a validade das habilitações de José Sócrates concluiu que ele não incorreu em qualquer ilegalidade, contudo a Universidade Independente foi encerrada em 2007 por falta de qualidade pedagógica e má conduta ética e administrativa, através de um processo paralelo movido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior português.
Sócrates frequentou, sem todavia o concluir, um mestrado no ISCTE-IUL, tendo-lhe sido atribuído um diploma de MBA por aquela instituição em 2005, referente à parte lectiva do mestrado que frequentou.
Carreira profissional
Na área da engenharia civil
Durante a década de 80, José Sócrates especializou-se na execução de diversos projectos de âmbito privado, nomeadamente algumas habitações na zona da Covilhã.
Na área comercial
Foi sócio fundador da empresa Sovenco, Sociedade de Venda de Combustíveis Lda., com sede na Reboleira, Amadora, em que está registado na matrícula da sociedade em 1990. A aventura empresarial de Sócrates foi curta (menos de um ano), quando a revista Focus desenterrou esse episódio, jurou que estava a ouvir falar dessa empresa «pela primeira vez». No entanto, algum tempo depois, veio a público reconhecer que fez parte da sociedade.
Carreira política
A carreira política de Sócrates iniciou-se logo após a Revolução dos Cravos, como membro da JSD da Covilhã, de onde saiu, logo no ano seguinte. Já no Partido Socialista, ao qual se filiou em 1981, tornou-se presidente da concelhia da Covilhã e presidente da federação distrital de Castelo Branco, cargo que ocupou entre 1986 e 1995. Em 1987, foi, pela primeira vez, eleito deputado, pelo distrito de Castelo Branco. A sua primeira intervenção enquanto deputado numa questão de âmbito nacional consistiu na defesa de projecto-lei legalizando a possibilidade da prática do nudismo. A sua personalidade chamou a atenção dos dirigentes do partido e passou a integrar o Secretariado Nacional do Partido Socialista, em 1991.
Em 1995, tornou-se membro do primeiro Governo de António Guterres, ocupando o cargo de Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente. Dois anos depois, tornou-se Ministro-adjunto do Primeiro-ministro, com as tutelas da Toxicodependência, Juventude e Desporto. Foi nessa qualidade que se tornou num dos impulsionadores da realização, em Portugal, do Euro 2004.
Em Outubro de 1999, já no segundo Governo de António Guterres, transitou para a pasta de Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, cargo que ocupou até à tomada de posse do XV Governo Constitucional, em Abril de 2002. Enquanto ministro, foi protagonista de diversas polémicas, como a questão da co-incineração de resíduos tóxicos, bem como o licenciamento do Freeport, o maior "outlet", a céu aberto da Península Ibérica, que, violando os sucessivos pareceres desfavoráveis da Comissão Europeia, o fez cair sob a alçada da Polícia do Reino Unido. Com a vitória do Partido Social Democrata, nas Eleições Legislativas, Sócrates regressou à Assembleia da República, na condição de deputado da oposição, e, simultaneamente, comentador político num dos canais da televisão estatal, a Radiotelevisão Portuguesa. Depois da demissão de Ferro Rodrigues, em 2004, Sócrates venceu, por larga maioria, as eleições para a Direcção do PS, derrotando Manuel Alegre e João Soares.
Foi José Sócrates quem conduziu o PS nas eleições legislativas de 2005, apresentando-se como cabeça de lista pelo distrito de Castelo Branco. Ganhou as eleições com maioria absoluta. Consequentemente, tornou-se Primeiro-Ministro de Portugal, em 12 de Março de 2005.
Funções governamentais
Desde 12 de Março de 2005 - Primeiro-ministro do XVII Governo Constitucional
De 23 de Janeiro de 2002 a 6 de Abril de 2002 - Ministro do Equipamento Social do XIV Governo Constitucional
De 25 de Outubro de 1999 a 6 de Abril de 2002 - Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território do XIV Governo Constitucional
De 25 de Novembro de 1997 a 25 de Outubro de 1999 - Ministro-adjunto do Primeiro Ministro do XIII Governo Constitucional
De 30 de Outubro de 1995 a 25 de Novembro de 1997 - Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente
NOTA: Ambas as informações biográficas foram colhidas na Wikipédia.
Conclusão: Quanto à idade, Louçã e Sócrates fazem diferença apenas de alguns meses. A respeito de currículos, comparar o de Sócrates com o de Louçã, é o mesmo que dizer que o vinho a martelo é superior a um Cartuxa Reserva 2002 Tinto.
ADENDA: O texto que acabei de transcrever, foi recebido por e-mail, mas dado que não vinha assinado, tomei a liberdade de actualizar a biografia de José Sócrates, recorrendo à mesma fonte utilizada para Louçã (Wikipédia), colocando-o em pé de igualdade com o primeiro. Para que não haja reclamações.
Sem comentários:
Enviar um comentário