AS sucessivas heranças que vão passando de uns governos para outros, muitas delas recheadas de grandes e onerosas fraudes - como parece ser agora o caso das facturas não contabilizadas e por pagar do Instituto do Desporto de Portugal, no valor de 6,78 milhões de euros (1,360 milhões de contos), de que ninguém reclama o pagamento, o que é curioso, para não dizer suspeito - são sempre "resolvidas" pelo ilimitado bolso dos contribuintes, abafadas com a rápida extinção das instituições onde se geraram as ilegalidades, sem serem apuradas responsabilidades, deixando à solta, alegremente impunes, os seus autores e beneficiários, quando o braço da Justiça, sobretudo nestes casos, devia ser longo, expedito e rigoroso.
Entre o terem sido encontradas incógnitas facturas numa sala da instituição, e serem um suposto "mal-entendido", explicação avançada pelo ex-secretário de estado do desporto, Laurentino Dias, são devidas explicações ao país, pois cesto a cesto, milhão a milhão, faz-se a vindima, e até ao lavar dos cestos ainda é vindima.
O caso veio a público numa sessão da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura. O agora deputado Laurentino Dias, após ter avançado com a tese do "mal-entendido”, ausentou-se dos trabalhos da sessão, provavelmente para diligenciar a rápida e cabal explicação do sucedido, e nós vamos ficar à espera.
Entre o terem sido encontradas incógnitas facturas numa sala da instituição, e serem um suposto "mal-entendido", explicação avançada pelo ex-secretário de estado do desporto, Laurentino Dias, são devidas explicações ao país, pois cesto a cesto, milhão a milhão, faz-se a vindima, e até ao lavar dos cestos ainda é vindima.
O caso veio a público numa sessão da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura. O agora deputado Laurentino Dias, após ter avançado com a tese do "mal-entendido”, ausentou-se dos trabalhos da sessão, provavelmente para diligenciar a rápida e cabal explicação do sucedido, e nós vamos ficar à espera.
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