Mostrar mensagens com a etiqueta Pàscoa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pàscoa. Mostrar todas as mensagens

domingo, abril 08, 2012

Pascoal Pantominice em Roda Livre


Miguel "corta" Relvas, em mais um exercício de toca-e-foge, e com a autoridade que lhe advém de acumular as funções de ministro da propaganda, com um part-time como ministro dos assuntos parlamentares, veio desmentir o deslize confessional que o "seu" primeiro-ministro Passos Coelho fez ao confessor, o diário alemão Die Welt, garantindo que não senhor, custe o que custar, e sem contar com todos os imponderáveis, Portugal voltará aos mercados em Setembro de 2013, e que não se vislumbra, para já (note-se!), nenhum segundo pedido de resgate, dando a ideia que estes dois, mais o "vagaroso" Victor Gaspar e o “empastelado” Álvaro, andam a aconselhar-se com oráculos desavindos. Mas não é isso! Os Sócrates, Lellos, Vitalinos, Lacões e mais uns quantos, que com a sua pantominice orquestraram toda aquela confusão de triste memória, espatifando o país durante seis longos anos, ao mesmo tempo que simulavam governar, em versão “sempre em festa”, ganhou raízes com as “novas oportunidades” e tornou-se a imagem de marca dos partidos do chamado "arco da governação". Agora, estes últimos (PSD, mais CSD/PP a reboque ) são um bocado piores, uma autêntica calamidade. No meio de toda esta turbulência e funambulismo, estão a finalizar o que os outros começaram, a dar de comer aos amigos esfomeados, aos ricos que querem ficar mais ricos (esses, ninguém os ouve reclamar!), a empanturrar o país com austeridade, empurrando-o, devagarinho, para a penúria e a bancarrota, e pelo caminho a fazer muitas baixas, entre os honestos trabalhadores portugueses.

Aconselharam-me a não publicar isto, porque estamos no Domingo de Páscoa, tempo de folares, abraços e de concórdia, tempo de júbilo pelo resgate que Jesus assumiu, por todos os pecados do mundo. Ah, sim! Eu, que não sou crente, muito embora respeite as crenças, e porque acho que alhos não se devem confundir com bugalhos, deixo aqui a pergunta: e agora, o que faria o Nazareno?