PARA o "novo" Governo reduzir a despesa é qualquer coisa de parecido com um truque de ilusionista: diz-se que é para cortar na despesa mas aumenta-se a receita, agravando taxas e impostos sobre bens essenciais, como o são a electricidade e o gás, convictos que o povo não percebe a diferença. Se o nosso emigrante de luxo, candidato a filósofo, que anda agora pela Sorbonne, era um retinto mentiroso, estes agora são merceeiros que não sabem (ou fingem que não sabem) distinguir a receita da despesa. Nuno Crato que se cuide, pois os seus companheiros de jornada, sem darem cavaco e ao arrepio da Academia, devem andar a elaborar um novo dicionário de sinónimos, ao passo que o povo cá estará para pagar as facturas. Nunca vi a Grécia aqui tão perto...