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quinta-feira, agosto 01, 2013

Recheio e Papel de Embrulho

COM o Governo "recauchutado" e a considerar-se revalidado com o cavacal embrulho da moção de confiança, foi oficialmente inaugurado um "novo ciclo" (ou circo), onde a ideia persistente continua a ser "deitar a escada" ao PS (partido Seguro), para que aquele contribua para a tal nova "união nacional" e avalize o pacote de 4,7 mil milhões de euros de prometidas atrocidades.Veremos se o PS consegue resistir.

Entretanto, o frenético Passos Coelho, vai dando uns lamirés sobre o recheio e os temperos do tal "novo ciclo", falando sobre as reformas que vão ser feitas “de forma muito concentrada”, para satisfazerem a tal reforma do Estado, que é mais uma porta de entrada para os apetites do costume. E começa logo com o aumento de horário de trabalho na função pública (por agora), de 35 para 40 horas semanais, onde o mesmo trabalho poderá ser feito por menos trabalhadores, logo os que estão a mais, serão dispensáveis, e terão de "ir fazer alguma coisa para outro lado”, ao passo que os que mantêm o emprego vêem reduzida a sua retribuição, dado que num mês passam a trabalhar mais vinte e tal horas pelo mesmo salário. Assim se premeia o esforço e os sacrifícios que os portugueses têm feito. Depois de mandar os portugueses emigrarem, agora, usando a sua habitual conversa de carroceiro engravatado, começou a mandá-los para outro lado, quando podia ser ele a ir, o mais ligeiro possível, para aquele sítio que todos nós sabemos.

sábado, junho 02, 2012

Sua Luminária, o Caga-Sentenças


«Diminuir salários não é uma política, é uma urgência»

Declaração em entrevista à Económico TV, do economista António Borges, ex-dirigente do PSD, mas agora conselheiro do Governo para as privatizações, para as parcerias público-privadas, para a reestruturação do Sector Empresarial do Estado e a para a situação da banca. Foi Vice-Governador do Banco de Portugal, Vice-Presidente do Conselho de Administração do Banco Goldman Sachs International, administrador do Citibank, BNP Paribas, Petrogal, Sonae, Jerónimo Martins, Cimpor e Vista Alegre, além de director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional. Actualmente, é também administrador da Fundação Champalimaud.

Meu comentário: É uma palavra tão feia que tenho vergonha de dizer. Fico-me apenas pelo "caga-sentenças"!

sábado, janeiro 14, 2012

Baralhar e Dar de Novo

INFORMA o jornal DIÁRIO ECONÓMICO de ontem que "os patrões estão determinados a reduzir os custos laborais das empresas. Entre as medidas que apresentaram ao Governo e aos restantes parceiros para substituir o aumento de 30 minutos do horário de trabalho, estará uma redução até 20% do tempo de trabalho e um corte de salário proporcional, bem como uma alteração do regime de compensação de faltas."

Condenada como estava a proposta de mais meia hora de trabalho a custo zero, e com o desemprego a atingir perigosamente 1 milhão de pessoas, a solução alternativa é produzir o mesmo, em menos tempo de trabalho e ganhando menos, com reduções que podem atingir os 20 por cento, no horário e na remuneração. Em termos práticos, e dando como exemplo uma redução de 20% sobre um horário de 8 horas diárias e um salário mensal de 800 euros, o horário diário passaria para 6h30m, ao passo que o respectivo salário ficaria reduzido a 640 euros. O governo e a classe empresarial chamam a esta falcatrua, uma espécie de remédio santo contra os despedimentos e um contributo da classe trabalhadora para a recuperação económica, isto é, um financiamento directo às suas empresas, sem juros nem direito a reembolso. Eu chamo-lhe esbulho, e passo a passo vamo-nos aproximando da Grécia...