Mostrar mensagens com a etiqueta reformados e pensionistas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta reformados e pensionistas. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, janeiro 03, 2014

A Vingança do Bando


LEMBRAM-SE de em Maio de 2013 um ectoplasma neonazi do PSD, de seu nome Carlos Peixoto, durante um colóquio da JSD, ter-se referido aos pensionistas e reformados, como sendo a "peste grisalha", principal causadora do estado de falência em que se encontrava o país? Pois bem, a resposta aí está! Chegou com prontidão, decidida pelos bandoleiros que integram o Conselho de Ministros, como resposta aos chumbos do Tribunal Constitucional, e tem os seguintes contornos: a "recalibração" da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) e o alargamento "moderado" da sua base de incidência sobre pensionistas e reformados, bem como o agravamento da contribuição e a redução de comparticipações aos beneficiários da ADSE (Apoio na Doença aos Servidores do Estado). Fogo neles, nos pensionistas e reformados, e agora também nos utentes da ADSE, como forma de descontaminar e higienizar a sociedade portuguesa, dos seus elementos não-produtivos (a tal "peste grisalha" do invertebrado Peixoto), medidas que têm todos os contornos de vingança de índole social, continuando a manter as grandes fortunas e os grupos económicos e financeiros, à margem dos sacrifícios. Tem ainda a vantagem (para o Governo) de dividir o país, entre população activa e não-activa, pois serve para evitar uma generalizada erupção dos protestos, que não se devem fazer esperar. Aceitar que estas medidas não têm nada a ver comigo, é deixar a porta aberta para novas e mais vastas retaliações.

sábado, maio 25, 2013

Sementes Que Voltam a Germinar


NA DÉCADA de 1930, Adolf Hitler, o führer da Alemanha Nazi, afirmava que o cancro que minava a Alemanha eram os judeus, para os quais preconizou uma coisa chamada Solução Final, que se concretizou enviando para as câmaras de gás seis milhões de judeus, e inaugurando assim o genocídio em moldes industriais.

Entretanto, quase cem anos decorridos, em Portugal do século XXI, aquelas sementes voltaram a germinar, na forma de um energúmeno neo-nazi, militante da JSD, e de nome Carlos Peixoto, que declarou, com pompa e convicção, referindo-se aos ansiãos em geral, e aos reformados e pensionistas em particular, que o grande problema de Portugal era a epidemia da "peste grisalha". Apenas omitiu que o seu mentor, Pedro Passos Coelho, na prática já não necessita de recorrer às dispendiosas instalações de exterminio usadas pelo monstro alemão, para levar a cabo o "seu" Holocausto; basta cortar nas pensões e outros meios de subsistência, e a tal "peste grisalha" extinguir-se-á, natural e "democráticamente", como por encanto. Provávelmente, não o irá conseguir.