M
É tempo de anseios e exaltações,
Motins, revoltas e libertações.
É altura de mãos cheias de sementes,
Contadas e lançadas entre dentes.
É história de milagres e aparições,
Visitas de outros mundos,
Outras ciladas e interpretações.
Maio é multidão de cores
E outros tantos odores.
Maio é pórtico de vida,
Curta e desmedida,
Por vezes desentendida.
Maio é torrente de abraços,
Êxtases e outros laços,
E um caudal de gestos
Contra a corrente.
Deixem Maio ser
Fogo que arde devagar,
Caminheiro do tempo
Que avança sem olhar.
F.Torres, 2001
MAIO em ABRIL – Guache e colagem sobre cartolina(47x67cm)
de Fernando Torres, 1975
É tempo de anseios e exaltações,
Motins, revoltas e libertações.
É altura de mãos cheias de sementes,
Contadas e lançadas entre dentes.
É história de milagres e aparições,
Visitas de outros mundos,
Outras ciladas e interpretações.
Maio é multidão de cores
E outros tantos odores.
Maio é pórtico de vida,
Curta e desmedida,
Por vezes desentendida.
Maio é torrente de abraços,
Êxtases e outros laços,
E um caudal de gestos
Contra a corrente.
Deixem Maio ser
Fogo que arde devagar,
Caminheiro do tempo
Que avança sem olhar.
F.Torres, 2001
MAIO em ABRIL – Guache e colagem sobre cartolina(47x67cm)
de Fernando Torres, 1975
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