Eu contarei a beleza das estátuas –
Seus gestos imóveis ordenados e frios –
E falarei do rosto dos navios
Sem que ninguém desvende outros segredos
Que nos meus braços correm como rios
E enchem de sangue a ponta dos meus dedos.
Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen – No Tempo Dividido
Seus gestos imóveis ordenados e frios –
E falarei do rosto dos navios
Sem que ninguém desvende outros segredos
Que nos meus braços correm como rios
E enchem de sangue a ponta dos meus dedos.
Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen – No Tempo Dividido
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