DEPOIS de ter andado a brandir a ameaça de um segundo resgate, o primeiro-ministro Coelho (o despovoador) garantiu que este (des)governo está a livrar Portugal do grande susto em que caímos, que os dados do terceiro trimestre são positivos e que isso significa que a nossa economia “está a dar a volta”. Acontece que na boca deste Coelho, a nossa economia é uma grande galdéria e contorcionista; depois de ter ido dar uma volta, já são muitas as vezes que “está de volta”, e outras tantas que “está a dar a volta”, só que no caminho de regresso encontra sempre quem não lhe quer bem, e lá tem que ir dar mais uma voltinha.
Ah, é verdade, já me esquecia do tal grande susto em que o Coelho diz que caímos. Não sei a qual se está a referir (já são muitos), muito embora esteja inclinado a considerar uma de duas hipóteses: ou da “irrevogável demissão” do Paulo Portas (o submarinista) que conseguiu torpedear a confiança dos mercados, ou então das folhas de Excel com que o Vítor Gaspar (o excelente mágico) infectou os computadores do ministério das Finanças.
Ah, é verdade, já me esquecia do tal grande susto em que o Coelho diz que caímos. Não sei a qual se está a referir (já são muitos), muito embora esteja inclinado a considerar uma de duas hipóteses: ou da “irrevogável demissão” do Paulo Portas (o submarinista) que conseguiu torpedear a confiança dos mercados, ou então das folhas de Excel com que o Vítor Gaspar (o excelente mágico) infectou os computadores do ministério das Finanças.
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