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Sempre me disseram que se queres passar despercebido, arranja ou aproveita um evento que sirva de distracção, para que as atenções deixem de estar concentradas em ti. O governo e o senhor Pinto de Sousa, também conhecido por José Sócrates, têm sido bafejados por uma sorte de se lhe tirar o chapéu: primeiro foi a crise com a escalada dos preços do petróleo a monopolizar as nossas preocupações; depois foi a eclosão da crise económica e recessão globais, que eles correram a acusar de ser a única responsável pelos maus momentos que o país está a viver; agora surgiu esta gripe suína (como se já não bastassem as muitas varas de porcos que por cá andam a foçar e a engordar) que açambarca as nossas atenções, preocupações e medos, coisas que tanto dão asas como embotam o espírito, reduzindo os outros (graves) problemas nacionais - que trazem sempre a assinatura deste governo – a meras querelas, ninharias e questões marginais. E já agora porque não falar também da polémica licenciatura do primeiro-ministro e das suspeitas de corrupção do caso Freeport, as quais não são o que parecem, ou não parecem o que são, pois o papel de vítima, se for convenientemente explorado, costuma garantir fartos dividendos, sobretudo na altura de campanhas eleitorais?
Dizem uns que, quanto aos problemas que vieram lá de fora, até há males que vêm por bem, dizem outros que quanto aos outros problemas que nasceram cá dentro, o que é preciso é saber dar a volta por cima, sabendo aproveitar os brandos costumes e a fraca memória do povo. De qualquer modo, creio que esta sorte dos diabos, não irá durar sempre.
Sempre me disseram que se queres passar despercebido, arranja ou aproveita um evento que sirva de distracção, para que as atenções deixem de estar concentradas em ti. O governo e o senhor Pinto de Sousa, também conhecido por José Sócrates, têm sido bafejados por uma sorte de se lhe tirar o chapéu: primeiro foi a crise com a escalada dos preços do petróleo a monopolizar as nossas preocupações; depois foi a eclosão da crise económica e recessão globais, que eles correram a acusar de ser a única responsável pelos maus momentos que o país está a viver; agora surgiu esta gripe suína (como se já não bastassem as muitas varas de porcos que por cá andam a foçar e a engordar) que açambarca as nossas atenções, preocupações e medos, coisas que tanto dão asas como embotam o espírito, reduzindo os outros (graves) problemas nacionais - que trazem sempre a assinatura deste governo – a meras querelas, ninharias e questões marginais. E já agora porque não falar também da polémica licenciatura do primeiro-ministro e das suspeitas de corrupção do caso Freeport, as quais não são o que parecem, ou não parecem o que são, pois o papel de vítima, se for convenientemente explorado, costuma garantir fartos dividendos, sobretudo na altura de campanhas eleitorais?
Dizem uns que, quanto aos problemas que vieram lá de fora, até há males que vêm por bem, dizem outros que quanto aos outros problemas que nasceram cá dentro, o que é preciso é saber dar a volta por cima, sabendo aproveitar os brandos costumes e a fraca memória do povo. De qualquer modo, creio que esta sorte dos diabos, não irá durar sempre.