sábado, julho 15, 2006

Pezinhos de Lã

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Uma criatura chamada Alberto João Jardim, que por coincidência também é o presidente da Região Autónoma da Madeira, depois de ter gasto o que tinha e o que não tinha, depois de muito ter grunhido, de dedo em riste, contra os “cubanos” do “contenente”, ameaçando-os com a independência, caso não corressem a satisfazer as “necessidades” da “sua” região, veio agora escrever uma carta ao primeiro-ministro Sócrates, pedindo encarecidamente o apoio e solidariedade da República Portuguesa, para a resolução do grave problema financeiro da Madeira.De facto, a Madeira, além de estar carregada de obras para encher o olho (ao passo que o nível de vida da maioria da população continua a andar muito próximo dos limiares de pobreza), também está carregada de problemas de índole financeira. De há vinte e poucos anos para cá, o governo regional estruturou-se à volta de uma tribo de delfins e caciques, muito próxima do autoritário Alberto João Jardim, que recorrendo ao mais primário populismo, vai exercendo um controle efectivo sobre toda a sociedade madeirense, assim garantindo reeleições sucessivas. João Jardim insiste em tentar convencer os madeirenses, que a fonte de todos os seus males, sempre foi a atitude “neocolonial” dos governos de Lisboa, e não o despautério da sua própria governação regional, chegando mesmo a argumentar que a região tem recursos para se auto-sustentar, logo a solução era a independência nua e crua, tudo isto perante o silêncio condescendente do partido PSD.Acontece que o peso do seu off-shore financeiro veio contribuir para que a Madeira seja considerada uma das regiões mais ricas de Portugal, logo sujeita a que os apoios, recebidos ao abrigo do último quadro comunitário de apoio, sejam reduzidos para quase metade. Com isso vem o esvaziamento de todas as ameaças separatistas, que apenas têm funcionado como forma de pressão, para que o rico dinheirinho não pare de correr, de cá para lá. Daí a razão de ser da tal cartinha com pezinhos de lã, humilde e bem comportada, a pedir encarecidamente que a torneira do dinheiro fácil não seja fechada, para que o Jardim possa continuar a atropelar a democracia, fazendo o que lhe apetece e não respeitando nada nem ninguém, mantendo-se no poder, por tempo indeterminado, ele próprio e o seu círculo de poderosos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que profundo desconhecimento sobre a sociedade madeirense. não insulte o seu senso-comum..
Sociologicamente não existe nada que possa aproveitar desta sua opinião que nada corresponde há R.A.M., nem ao nosso carismático líder.
deixem-nos em paz e em paz deixem a nossa tão sumptuosa qualidade de vida que esta ilha nos proporciona.

Anónimo disse...

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