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Os senhorios e inquilinos ignoraram a nova lei do arrendamento urbano (NRAU, vulgarmente conhecida por lei das rendas), que o governo fez aprovar há um ano, a qual introduzia novos direitos e deveres, tanto para senhorios como inquilinos. A referida lei, que tinha a pretensão de abranger um universo de 390.000 contratos de arrendamento, até à data, apenas resultou em 3 (três) acordos, sendo tão insignificante adesão, prova bastante do desinteresse generalizado, tanto dos inquilinos como dos proprietários, logo, não se tendo cumprido nenhum dos objectivos estabelecidos pelo governo. Uma lei que pretendia tornar justo, apetecível e dinâmico o mercado de arrendamento em Portugal, promovendo também a renovação e melhoria do parque habitacional, acaba assim, com estes resultados mínimos, por provar a sua perfeita desadequação e ineficácia.
Os senhorios e inquilinos ignoraram a nova lei do arrendamento urbano (NRAU, vulgarmente conhecida por lei das rendas), que o governo fez aprovar há um ano, a qual introduzia novos direitos e deveres, tanto para senhorios como inquilinos. A referida lei, que tinha a pretensão de abranger um universo de 390.000 contratos de arrendamento, até à data, apenas resultou em 3 (três) acordos, sendo tão insignificante adesão, prova bastante do desinteresse generalizado, tanto dos inquilinos como dos proprietários, logo, não se tendo cumprido nenhum dos objectivos estabelecidos pelo governo. Uma lei que pretendia tornar justo, apetecível e dinâmico o mercado de arrendamento em Portugal, promovendo também a renovação e melhoria do parque habitacional, acaba assim, com estes resultados mínimos, por provar a sua perfeita desadequação e ineficácia.
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