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A Assembleia da República vai comemorar os 30 anos da adesão portuguesa ao Conselho da Europa, e como convém, escolheu uma forma discreta e eminentemente restrita de celebrar o evento. Nada mais, nada menos, que um “buffet” de luxo, apadrinhado pelo presidente do Parlamento, Jaime Gama, que custará por pessoa, ao erário público, a módica quantia de 147,33 euros (29.500 Esc), acrescidos de IVA. Para a degustação das iguarias, que é o prato forte das cerimónias, foi convidada perto de uma centena de personalidades nacionais e estrangeiras, das quais apenas meia centena de portugueses, mostraram interesse e já confirmaram a sua presença. Este exercício gastronómico tem tido muito pouca divulgação, seja junto dos órgãos de comunicação social, quer dos próprios grupos parlamentares.
Numa altura em que se pedem grandes sacrifícios à generalidade dos cidadãos, e o Estado se diz preocupado em levar a cabo a contenção orçamental com as despesas públicas, custa a perceber que a Assembleia da República promova tal tipo de iniciativas, mesmo tendo um cariz comemorativo. A não ser que o governo já esteja a gastar por conta dos ganhos que irão resultar das alterações da carreira docente, do encerramento de escolas, da redução do funcionalismo público e dos efectivos das forças policiais, da reforma do sistema de segurança social e do fecho das urgências e maternidades.
A Assembleia da República vai comemorar os 30 anos da adesão portuguesa ao Conselho da Europa, e como convém, escolheu uma forma discreta e eminentemente restrita de celebrar o evento. Nada mais, nada menos, que um “buffet” de luxo, apadrinhado pelo presidente do Parlamento, Jaime Gama, que custará por pessoa, ao erário público, a módica quantia de 147,33 euros (29.500 Esc), acrescidos de IVA. Para a degustação das iguarias, que é o prato forte das cerimónias, foi convidada perto de uma centena de personalidades nacionais e estrangeiras, das quais apenas meia centena de portugueses, mostraram interesse e já confirmaram a sua presença. Este exercício gastronómico tem tido muito pouca divulgação, seja junto dos órgãos de comunicação social, quer dos próprios grupos parlamentares.
Numa altura em que se pedem grandes sacrifícios à generalidade dos cidadãos, e o Estado se diz preocupado em levar a cabo a contenção orçamental com as despesas públicas, custa a perceber que a Assembleia da República promova tal tipo de iniciativas, mesmo tendo um cariz comemorativo. A não ser que o governo já esteja a gastar por conta dos ganhos que irão resultar das alterações da carreira docente, do encerramento de escolas, da redução do funcionalismo público e dos efectivos das forças policiais, da reforma do sistema de segurança social e do fecho das urgências e maternidades.
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