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Eu que para além do português, apenas consigo dominar razoavelmente a língua de Verlaine, antipatizo solenemente com aqueles cavalheiros que usam os seus “blogs” para fazer citações ou transcrições de artigos, nas línguas nativas, sobretudo em inglês, não deixando qualquer pista ou orientação para o visitante que não domina a língua de Shakespeare e afins. O resultado é que os não-poliglotas, por não dominarem outras línguas, se sintam envergonhados e excluídos da partilha das ideias, enquanto os outros, se sentem perfeitamente, no seu papel de privilegiados, tocados pela varinha de condão da chiquíssima fada das elites.
É assim que os não-poliglotas da nossa praça, entre os quais eu me incluo, agradecíamos que fizessem o obséquio, não de fazer uma tradução acurada e exaustiva desses artigos que transcrevem, mas pelo menos, alinhavassem uma pequena síntese do conteúdo dos mesmos. Passe a publicidade, um bom exemplo do que sugiro, é o que nos oferece a edição portuguesa do Courrier Internacional, que tudo traduz, mesmo o “cartoon” (desenho humorístico) mais insignificante. Em compensação, os maus exemplos vêm dos próprios telejornais da estação pública RTP1. A propósito, sabem o que é o “émaiti”?
Eu que para além do português, apenas consigo dominar razoavelmente a língua de Verlaine, antipatizo solenemente com aqueles cavalheiros que usam os seus “blogs” para fazer citações ou transcrições de artigos, nas línguas nativas, sobretudo em inglês, não deixando qualquer pista ou orientação para o visitante que não domina a língua de Shakespeare e afins. O resultado é que os não-poliglotas, por não dominarem outras línguas, se sintam envergonhados e excluídos da partilha das ideias, enquanto os outros, se sentem perfeitamente, no seu papel de privilegiados, tocados pela varinha de condão da chiquíssima fada das elites.
É assim que os não-poliglotas da nossa praça, entre os quais eu me incluo, agradecíamos que fizessem o obséquio, não de fazer uma tradução acurada e exaustiva desses artigos que transcrevem, mas pelo menos, alinhavassem uma pequena síntese do conteúdo dos mesmos. Passe a publicidade, um bom exemplo do que sugiro, é o que nos oferece a edição portuguesa do Courrier Internacional, que tudo traduz, mesmo o “cartoon” (desenho humorístico) mais insignificante. Em compensação, os maus exemplos vêm dos próprios telejornais da estação pública RTP1. A propósito, sabem o que é o “émaiti”?
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