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O nosso país entrou numa vertigem de surrealismo. Digo isto quando vejo o Presidente da República, no início, no meio ou no fim (o momento é irrelevante) de um torneio de golfe, falar para a comunicação social e afirmar que não comentava o caso Freeport, por aquele se tratar de um “ASSUNTO DE ESTADO podemos assim dizer…”.
Na minha modesta opinião, penso que há aqui um erro de avaliação, ou então o uso inapropriado de um termo. De qualquer modo trata-se sim de um caso de polícia sob investigação, que poderá ou não levar à constituição de arguidos pelo Ministério Público, que poderão ou não ser figuras de Estado (coisa que até à data não aconteceu), e em caso afirmativo, então sim passível de ser classificado como um ASSUNTO DE ESTADO. Ora, como estas condições ainda não estão preenchidas, fica a pairar um mistério, pelo que deixo aqui uma pergunta: Qual terá sido o motivo que levou o Presidente a enquadrar o caso Freeport naquela categoria? Será que usou aquele termo tão pesado, apenas para afastar os jornalistas curiosos (ao velho estilo “deixem-me trabalhar”), ou há mesmo mais qualquer coisa?
O nosso país entrou numa vertigem de surrealismo. Digo isto quando vejo o Presidente da República, no início, no meio ou no fim (o momento é irrelevante) de um torneio de golfe, falar para a comunicação social e afirmar que não comentava o caso Freeport, por aquele se tratar de um “ASSUNTO DE ESTADO podemos assim dizer…”.
Na minha modesta opinião, penso que há aqui um erro de avaliação, ou então o uso inapropriado de um termo. De qualquer modo trata-se sim de um caso de polícia sob investigação, que poderá ou não levar à constituição de arguidos pelo Ministério Público, que poderão ou não ser figuras de Estado (coisa que até à data não aconteceu), e em caso afirmativo, então sim passível de ser classificado como um ASSUNTO DE ESTADO. Ora, como estas condições ainda não estão preenchidas, fica a pairar um mistério, pelo que deixo aqui uma pergunta: Qual terá sido o motivo que levou o Presidente a enquadrar o caso Freeport naquela categoria? Será que usou aquele termo tão pesado, apenas para afastar os jornalistas curiosos (ao velho estilo “deixem-me trabalhar”), ou há mesmo mais qualquer coisa?
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