A RESISTÊNCIA tem um NOME: Aung San Suu Kyi.
A dissidente birmanesa Aung San Suu Kyi, foi libertada hoje, luta há mais de 20 anos pela democracia no seu país, dirigido por uma junta militar desde 1962. Destacam-se as datas mais importantes do seu tormento:
8 de Agosto 1988 - Aung San Suu Kyi participa na revolta popular na Birmânia que exige o fim do regime militar e que é esmagada com um saldo de milhares de mortos.
20 de Julho 1989 - Aung San Suu Kyi é condenada a prisão domiciliária.
27 de Maio 1990 - A Liga Nacional para a Democracia de Aung San Suu Kyi vence as eleições legislativas conquistando mais de 80 por cento dos lugares. Os militares recusam aceitar os resultados.
14 de Outubro 1991- É atribuído à opositora o prémio Nobel da Paz.
10 de Julho 1995 - A dissidente é libertada.
22 de Setembro 2000 - Aung San Suu Kyi é colocada novamente em prisão domiciliária.
6 de Maio 2002 - É levantada a proibição de deixar a residência.
30 de Maio 2003 - Numa visita ao norte, a opositora é detida após um ataque à sua caravana. Quatro mortos segundo a junta militar, 70 a 80 de acordo com a dissidência.
27 de Setembro 2003 - Terceiro período de prisão domiciliária de Aung San Suu Kyi, que nunca mais foi libertada até agora.
11 de Agosto 2009 - A opositora é condenada a três anos de prisão e trabalhos forçados após a intrusão de um norte-americano na sua residência. A pena é comutada em 18 meses de prisão domiciliária.
6 de Maio 2010 - A Liga Nacional para a Democracia é dissolvida por se ter recusado a afastar Aung San Suu Kyi, como determinavam as novas leis eleitorais.
8 de Novembro 2010 – Têm lugar eleições gerais nas quais a dissidente se recusa a votar por considerar que o escrutínio servia para legitimar os militares no poder.
13 de Novembro 2010 - Termina a pena de prisão domiciliária da opositora.
Fonte: jornal DIÁRIO DE NOTÍCIAS e Wikipédia
1 comentário:
Resistente sim, dissidente, não.
A Essência da Pólvora: Parem lá com essa treta da dissidente Suu Kyi é a líder da oposição e resistência à ditadura militar da Birmânia.
Enviar um comentário