domingo, maio 16, 2010

Não Aprenderam Nada!

.
O sr. Francisco Assis, não sei se à entrada se à saída da reunião da Comissão Política do PS (partido Sócrates) no Largo do Rato, na noite da passada quinta-feira, na sequência da implantação das medidas de austeridade e da materialização do governo de “salvação nacional”, protagonizado por Coelho/Sócrates, veio mais uma vez tentar convencer-nos que isto é apenas uma resposta às alterações de “circunstância” impostas pelo “exterior”, e que quanto ao “resto”, até há sinais de que o país continua em frente e até está a recuperar. Enfim, mais um prato de fantasias, ao passo que o país está sob apertada quarentena, e os índices de credibilidade continuam a resvalar perigosamente.
Ao quererem passar incólumes pelo meio dos destroços que foram provocando, ao logo de 5 anos de desgoverno, e em que se empenharam em esconder dos portugueses, a verdadeira realidade do país, sempre próxima de um autêntico “estado de necessidade”, estamos agora no ponto em que apenas sobra como desculpa a responsabilização dos especuladores, eles mesmos agentes potenciadores da economia de mercado, pelos supostos ataques que andam a ser desferidos contra o país. Ora o que acontece é que quem empresta dinheiro a Portugal, comporta-se exactamente como qualquer agiota que se preze, o qual exige juros tanto mais altos, quanto mais baixas são as garantias e a credibilidade de quem lá vai bater à porta. E isso não se resolve recorrendo a manobras de diversão, flagelações, penitências, promessas, orações ou água benta. José Sócrates pode ser um bom farsante, porém como político é uma nulidade. Passos Coelho tomou a dianteira na condução do governo de “salvação nacional” Coelho/Sócrates, e até veio pedir desculpa aos portugueses por ter que meter as mãos na porcaria que Sócrates andou a fazer, para salvar a honra do convento. Já o PS não pede desculpas a ninguém, e isso percebe-se, pois precisa de guardar as energias para continuar a acocorar-se aos pés dos banqueiros, mecenas e quejandos, afinal, todos aqueles que lucram sempre com a carência e miséria dos outros.
José Sócrates e a sua pandilha, no seu continuado delírio, em que julgavam poder governar o país com doses cavalares de propaganda, jogos de avanços e recuos, estatísticas marteladas, como é o caso do desemprego, dissimulação e falsos vaticínios, esqueceram a velha regra da política que diz que pode-se enganar todos algum tempo, pode-se enganar alguns o tempo todo, mas não se pode enganar todos o tempo todo.

Sem comentários: