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JÁ PASSOU mais de uma semana desde que o deputado Ricardo Rodrigues exerceu "irreflectida acção directa" e se apropriou dos gravadores dos jornalistas da revista SÁBADO, como reacção à "violência psicológica insuportável" dos entrevistadores. Entretanto, a criatura continua a pavonear-se, sem pingo de vergonha, ao som das palmas e reacções de solidariedade dos seus pares do grupo parlamentar do PS (partido Sócrates), e dos encómios e palavras de estímulo do líder daquela bancada, deputado Francisco Assis.
Eis o povo de brandos costumes em todo o seu esplendor: em vez de ser apontado como um mau exemplo, susceptível de censura e sanção, o tratante em questão é aplaudido e quase proclamado herói nacional.
JÁ PASSOU mais de uma semana desde que o deputado Ricardo Rodrigues exerceu "irreflectida acção directa" e se apropriou dos gravadores dos jornalistas da revista SÁBADO, como reacção à "violência psicológica insuportável" dos entrevistadores. Entretanto, a criatura continua a pavonear-se, sem pingo de vergonha, ao som das palmas e reacções de solidariedade dos seus pares do grupo parlamentar do PS (partido Sócrates), e dos encómios e palavras de estímulo do líder daquela bancada, deputado Francisco Assis.
Eis o povo de brandos costumes em todo o seu esplendor: em vez de ser apontado como um mau exemplo, susceptível de censura e sanção, o tratante em questão é aplaudido e quase proclamado herói nacional.
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