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O governo está cansado! São tantas as reformas, inovações, nomeações, reestruturações, perseguições, legislações, leilões, privatizações, encerramentos de escolas, de maternidades e urgências hospitalares, que só agora se percebe porque é que o PSD, enquanto esteve no governo, não levou a cabo estas mudanças. Foi o cansaço prematuro que o tramou! Ficou então à espera que a ALTERNÂNCIA funcionasse, para que a tarefa fosse levada a bom porto pelo PS. Na verdade, olha-se agora para eles, os membros deste governo, e estão todos ocupadíssimos, olheirentos, magríssimos, esqueléticos, extenuados, e será talvez por isso que começam a ser assediados, por tudo e por nada, com sucessivas e imparáveis diarreias reformistas, como aquela de querer pôr a parte perdedora de uma causa levada a tribunal, a ter que pagar as custas judiciais e os honorários do advogado da parte ganhadora. O Zorro ou o rei Salomão não fariam melhor.
Provavelmente o senhor Costa, o ilustre ministro da nossa Justiça, dirá que esta medida se destina a introduzir um factor intimidatório e responsabilizador, para quem pretende ter acesso à justiça, com causas pouco consistentes, evitando assim que os tribunais sejam assediados por casos de “lana caprina”, e se possam entregar, de alma e coração, a autênticas causas, que possam constituir genuíno e duradouro entretenimento das audiências televisivas. Por falta de imaginação, de meios e de pessoal (ou fruto do cansaço), correu a imitar o mesmo processo usado pelo senhor Campos, o preclarísssimo ministro da nossa Saúde, quando instaurou as taxas moderadoras nos internamentos e cirurgias no Serviço Nacional de Saúde, e disse que o seu móbil era pedagógico, mas como ninguém percebeu, acabou por aceitar que o seu objectivo era disciplinar o acesso (leia-se evitar os abusos) dos cidadãos aos cuidados de saúde, tentando convencer-nos que quem se sujeita a esses actos médicos, ou o está a fazer por desporto, ou anda desocupado, ou – aí sim – é um perigoso e adoentado masoquista.
O governo está cansado! São tantas as reformas, inovações, nomeações, reestruturações, perseguições, legislações, leilões, privatizações, encerramentos de escolas, de maternidades e urgências hospitalares, que só agora se percebe porque é que o PSD, enquanto esteve no governo, não levou a cabo estas mudanças. Foi o cansaço prematuro que o tramou! Ficou então à espera que a ALTERNÂNCIA funcionasse, para que a tarefa fosse levada a bom porto pelo PS. Na verdade, olha-se agora para eles, os membros deste governo, e estão todos ocupadíssimos, olheirentos, magríssimos, esqueléticos, extenuados, e será talvez por isso que começam a ser assediados, por tudo e por nada, com sucessivas e imparáveis diarreias reformistas, como aquela de querer pôr a parte perdedora de uma causa levada a tribunal, a ter que pagar as custas judiciais e os honorários do advogado da parte ganhadora. O Zorro ou o rei Salomão não fariam melhor.
Provavelmente o senhor Costa, o ilustre ministro da nossa Justiça, dirá que esta medida se destina a introduzir um factor intimidatório e responsabilizador, para quem pretende ter acesso à justiça, com causas pouco consistentes, evitando assim que os tribunais sejam assediados por casos de “lana caprina”, e se possam entregar, de alma e coração, a autênticas causas, que possam constituir genuíno e duradouro entretenimento das audiências televisivas. Por falta de imaginação, de meios e de pessoal (ou fruto do cansaço), correu a imitar o mesmo processo usado pelo senhor Campos, o preclarísssimo ministro da nossa Saúde, quando instaurou as taxas moderadoras nos internamentos e cirurgias no Serviço Nacional de Saúde, e disse que o seu móbil era pedagógico, mas como ninguém percebeu, acabou por aceitar que o seu objectivo era disciplinar o acesso (leia-se evitar os abusos) dos cidadãos aos cuidados de saúde, tentando convencer-nos que quem se sujeita a esses actos médicos, ou o está a fazer por desporto, ou anda desocupado, ou – aí sim – é um perigoso e adoentado masoquista.
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