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Como é que se pode pedir a um industrial de táxis que deixe parado o seu carro durante 52 dias no ano (1 dia por semana, 14,2% ao ano), quando o investimento que ele fez foi para ter esse carro, excluindo as inspecções e hipotéticas avarias, a trabalhar 365 dias no ano? Eis mais uma ideia brilhante evacuada pelos cérebros dos homens deste governo, ligados à área dos transportes e das obras públicas, subitamente preocupados com os níveis de poluição e a qualidade do ar das cidades portuguesas. Em contrapartida, nada se pretende fazer quanto às hordas de carros particulares que continuam a invadir, na mais perfeita anarquia, as ruas e passeios das cidades. Falta referir que a rede de transportes públicos continua a não satisfazer as necessidades das populações, havendo casos em que, ao contrário de melhorar, piorou a prestação de serviços (veja-se o caso dos STCP do Porto), adiando o objectivo de desmobilizar as pessoas do recurso aos veículos particulares.
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O senhor Arménio Matias, gestor ligado à área dos transportes, esteve durante 6 (seis) anos como administrador da CP, a receber 3.500 Euros mensais, com direito a telemóvel, automóvel e secretária assistente, porém, sem qualquer pelouro distribuído e “sem fazer rigorosamente nada”, como ele próprio o disse. Sabe-se, entretanto, que existem outros casos semelhantes, de altos quadros remetidos para prateleiras douradas, sem nada para fazer, apenas com o objectivo de eles se remeterem ao silêncio e não incomodarem. Entretanto, cá estão os impostos dos contribuintes e os fatais aumentos das tarifas dos transportes, das taxas moderadoras, da energia, das comunicações e outros serviços básicos, para suportarem estas aberrações e extravagâncias.
Como é que se pode pedir a um industrial de táxis que deixe parado o seu carro durante 52 dias no ano (1 dia por semana, 14,2% ao ano), quando o investimento que ele fez foi para ter esse carro, excluindo as inspecções e hipotéticas avarias, a trabalhar 365 dias no ano? Eis mais uma ideia brilhante evacuada pelos cérebros dos homens deste governo, ligados à área dos transportes e das obras públicas, subitamente preocupados com os níveis de poluição e a qualidade do ar das cidades portuguesas. Em contrapartida, nada se pretende fazer quanto às hordas de carros particulares que continuam a invadir, na mais perfeita anarquia, as ruas e passeios das cidades. Falta referir que a rede de transportes públicos continua a não satisfazer as necessidades das populações, havendo casos em que, ao contrário de melhorar, piorou a prestação de serviços (veja-se o caso dos STCP do Porto), adiando o objectivo de desmobilizar as pessoas do recurso aos veículos particulares.
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O senhor Arménio Matias, gestor ligado à área dos transportes, esteve durante 6 (seis) anos como administrador da CP, a receber 3.500 Euros mensais, com direito a telemóvel, automóvel e secretária assistente, porém, sem qualquer pelouro distribuído e “sem fazer rigorosamente nada”, como ele próprio o disse. Sabe-se, entretanto, que existem outros casos semelhantes, de altos quadros remetidos para prateleiras douradas, sem nada para fazer, apenas com o objectivo de eles se remeterem ao silêncio e não incomodarem. Entretanto, cá estão os impostos dos contribuintes e os fatais aumentos das tarifas dos transportes, das taxas moderadoras, da energia, das comunicações e outros serviços básicos, para suportarem estas aberrações e extravagâncias.
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