O
Paulo Macedo é Director-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI).
Paulo Macedo, vindo dos quadros do BCP, e auferindo um salário milionário, que excede largamente a tabela salarial dos funcionários públicos, tem tido grande sucesso e averbado merecidos elogios, nas acções que tem desencadeado contra o incumprimento, fraude e evasão fiscal.
Paulo Macedo encomendou uma missa de acção de graças, a ter lugar às 18h30m do dia 11-1-2007, na Sé Patriarcal de Lisboa, para agradecer os bons êxitos que a sua Direcção-Geral tem obtido.
Paulo Macedo convidou todos os seus subordinados a partilharem consigo a referida missa. É evidente que se auto-excluíram da comparência a esta manifestação religiosa, todos os funcionários ateus ou com qualquer outra confissão religiosa, que não a católica, muito embora possam estar incluídos entre os mais leais, diligentes e competentes daquela Direcção-Geral.
O ministro das finanças, Teixeira dos Santos, instado a comentar o inusitado evento, contrapôs que o Estado é laico, coisa em que julgávamos acreditar, muito embora pareça que há várias sensibilidades sobre a questão, que cada um é livre de encomendar as missas que entender, o que também não contestamos, e que cada um é livre de ir ou não ir ao ofício religioso, coisa que também se pensa que foi o que aconteceu. No entanto, não explicou porque é que apenas foram contemplados os fiéis do rito católico, apostólico, romano, o que pode vir a criar sérias perturbações, ao nível dos serviços fiscais, em resultado de possíveis conflitos de natureza confessional. Também não explicou porque é que o acontecimento foi tão publicitado e mediatizado, com grande aparato de jornalistas e televisões, os quais, espante-se, não puderam assistir ao ofício. À última questão, apenas o patriarcado poderá responder: Porque terá sido que fez o trabalho de graça? Terá a Opus Dei alguma coisa a ver com o caso? Podia ter sido evitada toda esta polémica e o grotesco com ela associada, se o senhor Paulo Macedo, em vez de ter mandado rezar uma missa, tivesse optado, já não digo um jantar, porque estamos em crise, mas por um simples lanche de confraternização. Garanto que teria aparecido quase toda agente, e o sucesso teria sido enorme!
Paulo Macedo é Director-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI).
Paulo Macedo, vindo dos quadros do BCP, e auferindo um salário milionário, que excede largamente a tabela salarial dos funcionários públicos, tem tido grande sucesso e averbado merecidos elogios, nas acções que tem desencadeado contra o incumprimento, fraude e evasão fiscal.
Paulo Macedo encomendou uma missa de acção de graças, a ter lugar às 18h30m do dia 11-1-2007, na Sé Patriarcal de Lisboa, para agradecer os bons êxitos que a sua Direcção-Geral tem obtido.
Paulo Macedo convidou todos os seus subordinados a partilharem consigo a referida missa. É evidente que se auto-excluíram da comparência a esta manifestação religiosa, todos os funcionários ateus ou com qualquer outra confissão religiosa, que não a católica, muito embora possam estar incluídos entre os mais leais, diligentes e competentes daquela Direcção-Geral.
O ministro das finanças, Teixeira dos Santos, instado a comentar o inusitado evento, contrapôs que o Estado é laico, coisa em que julgávamos acreditar, muito embora pareça que há várias sensibilidades sobre a questão, que cada um é livre de encomendar as missas que entender, o que também não contestamos, e que cada um é livre de ir ou não ir ao ofício religioso, coisa que também se pensa que foi o que aconteceu. No entanto, não explicou porque é que apenas foram contemplados os fiéis do rito católico, apostólico, romano, o que pode vir a criar sérias perturbações, ao nível dos serviços fiscais, em resultado de possíveis conflitos de natureza confessional. Também não explicou porque é que o acontecimento foi tão publicitado e mediatizado, com grande aparato de jornalistas e televisões, os quais, espante-se, não puderam assistir ao ofício. À última questão, apenas o patriarcado poderá responder: Porque terá sido que fez o trabalho de graça? Terá a Opus Dei alguma coisa a ver com o caso? Podia ter sido evitada toda esta polémica e o grotesco com ela associada, se o senhor Paulo Macedo, em vez de ter mandado rezar uma missa, tivesse optado, já não digo um jantar, porque estamos em crise, mas por um simples lanche de confraternização. Garanto que teria aparecido quase toda agente, e o sucesso teria sido enorme!
1 comentário:
"tem tido grande sucesso e averbado merecidos elogios, nas acções que tem desencadeado contra o incumprimento, fraude e evasão fiscal"
A questão é que teve á sua disposição instrumentos que os seus antecessores não tiveram.
Instrumentos esses obtidos, de um modo geral, à custa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
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