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segunda-feira, junho 10, 2013

Sacudir a Água do Capote

O SENHOR Presidente da República, prof. Aníbal Cavaco Silva, lá pelo meio dos seus estafantes discursos pronunciados em 10 de Junho de 2013, recusou a ideia de que a adesão de Portugal à CEE, em 1986, destruiu a agricultura portuguesa. Está a tentar encobrir o que aconteceu depois, de 1986 até 1995, por obra e graça da cavacal governação deste mesmíssimo senhor, enquanto primeiro-ministro, que para agrado da "Europa Connosco", se encarregou de desmantelar o tecido económico do país. Diga o que disser, a História não o absolverá, nem disso nem do que (des)fez e ajudou a (des)fazer depois, até ao momento presente, mesmo que se esmere a sacudir a água do capote, e se esquive a ser vaiado como merece, pois já demonstrou que está empenhado em manter ligada, custe o que custar, a máquina de apoio de vida do actual (des)governo. Se há coisa com que eu embirro solenemente, é com as pessoas que tentam driblar a memória que se guarda dos factos, ou que afirmam que tudo aconteceu sem eles darem conta disso. Neste caso, esteja descansado que sempre cá estaremos para lhe avivar a memória.

Arremedando Camões


NÃO CUIDO que os sisudos deuses tal graça me concedessem, mas se por obra de tão olímpico gesto despertasse, voltando a provar o mel e fel desta lusa terra, certamente não encontraria arte, nem jeito nem palavras, para cantar todo o pérfido desconcerto que daqui vislumbro.

quarta-feira, junho 20, 2012

Um Sopro de Clarividência, no Meio de um Vazio de Ideias


«(...) Não podemos ser ingénuos. Mas denunciar as ingenuidades não significa pôr de lado as ilusões, não significa renunciar à busca de um país liberto, de uma vida limpa e de um tempo justo. (...)»

Excerto da parte final do discurso do Presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa, actual reitor da Universidade de Lisboa, pronunciado nas cerimónias do dia 10 de Junho de 2012.

Por ser um sopro de clarividência, no meio de um vazio de ideias, quase um fenómeno tão raro como o trânsito de Vénus, leia aqui no CARTÓRIO DO ESCREVINHADOR o discurso completo.