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quarta-feira, maio 28, 2014

Derrota Com Sabor a Victória

A Aliança Portugal teve uma derrota estrondosa (há quem diga que não!) nestas eleições europeias, porém a crise acabou por estalar no PS, com António Costa a dar um passo em frente, perfilando-se como candidato a líder, e com vários sectores a contestarem António José Seguro, o qual conduziu o partido a uma magra victória. Na verdade, era quase garantido que as “oposições responsáveis" e as "abstenções violentas" iriam dar mau resultado, e não é agora, tarde e a más horas, que a promessa de irem votar favoravelmente o fogo de barragem da moção de censura do PCP, irá dar qualquer resultado, frente a uma ainda coesa maioria PSD/CDS-PP. É quase certo que a esta hora, Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Aníbal Cavaco Silva, já fizeram as suas leituras dos resultados e tiraram as suas conclusões, apercebendo-se que embora cheios de escoriações, mas com o PS anémico, ainda estão ali para durar. Devem estar a rir-se à socapa, a afiarem as navalhas e a fazerem planos para Outubro de 2015, pois estavam muito longe de imaginar que uma amarga derrota pudesse transmutar-se numa inesperada e doce victória.

terça-feira, março 18, 2014

Horizonte Nublado

António José Seguro esteve reunido com Pedro Passos Coelho, a pedido deste, para serem encontrados pontos de convergência nas políticas orçamentais, senão mesmo um possível acordo, no quadro da saída de Portugal do programa de ajustamento. No fim do encontro, com parcas declarações, Seguro limitou-se a dizer que o encontro não foi fácil, que há divergências insanáveis, entre o PS e o Governo, sobretudo quanto à estratégia para equilibrar as contas públicas, ficando-se o "contributo" do PS pela votação favorável do Tratado Orçamental e a luz verde à inscrição da regra de ouro na Lei de Enquadramento Orçamental. Portanto, desengane-se, quem esperava mais daquele lanche ajantarado.

E a oposição do PS continua a ficar-se por aqui. É fácil de perceber que vai ficar a ganhar fôlego e a aguardar serenamente que se desenrolem as eleições europeias de 2014, como teste ao estado e à paciência do eleitorado, e essas sim, as legislativas de 2015, para voltarmos, sem rupturas de maior, ao carrocel da fastidiosa alternância. Até lá, a par de arrumar a sua própria casa, vai deixando ao Governo PSD/CDS-PP, tempo e margem de manobra suficientes para, acobertado pela austeridade destinada a amansar os “mercados, mais a dependência externa e o endividamento galopante, continuar a implementar o seu programa ideológico neoliberal, baseado no sistemático esvaziamento do Estado Social, através do emagrecimento e extinção das funções sociais, o desmantelamento desenfreado do sector empresarial do Estado, através de alienações e privatizações em cascata, e a continuação do empobrecimento generalizado do povo português. Pelos vistos, se não for o povo, ninguém mais os consegue travar.

sexta-feira, julho 19, 2013

Bengaladas

Carlos Zorrinho, com aquele permanente sorriso seráfico a aflorar-lhe aos cantos da boca, acusou o PCP de ser a bengala da direita, fazendo tudo o que está ao seu alcance, inclusivamente "jogos partidários", para dinamitar os "patrióticos" fretes e acordos que o PS costuma tramar com essa mesma direita. Já não é a primeira vez que o PS tem saídas destas, muito embora continue a ser uma boa piada, não fossem as tragicomédias que habitualmente andam associadas a estas cambalhotas políticas. Aliás, o último caso é paradigmático, e serve para demonstrar como o PS adora pôr-se a jeito e cair nas armadilhas que lhe montam, como esta última de entrar em conversações e negociações com o PSD e o CDS-PP, na tentativa de salvar o Governo (e não o país, como se quer fazer crer), depois daquele ter andado a auto mutilar-se com a demissão de facto do Vítor Gaspar, a demissão simuladamente "irrevogável" do Paulo Portas, e uma patética remodelação ministerial, que nem sequer teve a concordância do senhor Aníbal.

segunda-feira, janeiro 14, 2013

P(artido) S(eguro) ou Albergue Espanhol?

DEPOIS de Álvaro Beleza, membro do secretariado nacional do PS, ter defendido em entrevista ao JORNAL DE NOTÍCIAS, o fim da ADSE, por ser um injusto sistema de saúde, único na Europa, o líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, negou que o partido defenda o fim da ADSE.

Na minha opinião, era bom que primeiro se entendessem lá dentro, antes de virem dizer coisas cá para fora. Quando o PS vem dizer que querem inverter esta deriva direitista do governo, e que estão prontos para governar o país, o anãozinho que me costuma vir segredar ao ouvido, volta sempre a dizer a mesma coisa: «Não acredites em tudo o que ouves, ou em tudo o que vês! Acredita apenas naquilo que eles fazem.»

segunda-feira, junho 25, 2012

Ministro Sem Pasta


UM estraterrestre que tivesse aterrado hoje no hemiciclo da Assembleia da República, e tivesse ouvido o discurso do deputado do PS (partido Seguro), Pedro Silva Pereira, posicionando o seu o partido, relativamente à moção de censura apresentada pelo PCP, concluiria que este cavalheiro era o melhor ministro sem pasta (e sem vergonha) que a coligação PSD/CDS-PP poderia ter encontrado, para defender, branquear e isentar a governação de Pedro Passos Coelho, que estava a ser objecto de censura. Lamentável, para não dizer abjecto!

quarta-feira, maio 16, 2012

A Propósito do «Manifesto por uma Esquerda Livre»


«(...) a esquerda está dividida entre a moleza e a inconsequência. Esta esquerda, às vezes tão inflexível entre si, acaba por deixar aberto o caminho à ofensiva reacionária em que agora vivemos, e à qual resistimos como podemos.
(...)»
Excerto do «Manifesto por uma Esquerda Livre» 

Meu comentário: Na verdade, quando se fala em moleza e inconsequência, não é difícil discernir que este é um recado que assenta que nem uma luva ao PS, mais exactamente às versões ex-Partido Sócrates e actual Partido Seguro.

Ao primeiro cabe a responsabilidade de ter posto o país à beira do abismo e de tê-lo entregue à troika, e ao segundo, as inqualificáveis abstenções violentas e votos a favor, seja mantendo-se inflexível no apoio aos indefensáveis compromissos assumidos, seja hipotecando o futuro do país e dos portugueses, ao emparceirar, passo a passo, com as austeritárias e empobrecedoras políticas de direita.

Como é óbvio, não tenho nada contra recados, nem das suas boas intenções, mas quando se fala de manifestos, sou um pouco mais exigente. Como diria o compadre alentejano, é preciso chamar os bois pelos nomes, para que os eventuais apoiantes da tal ideia de uma “Esquerda Mais Livre” (ou lá o que isso seja), saibam ao que vão, sem dúvidas ou equívocos, e não corram o risco de verem as suas expectativas defraudadas.

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Passos Seguros

O QUE hoje governa a Grécia não é um governo democráticamente eleito; é uma "comissão administrativa", nomeada e coordenada por Angela Merkel, que executa as ordens de uma “troika” constituída por representantes da União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, e destinada a pôr o povo grego de joelhos e na penúria, ao mesmo tempo que lhe vão apontando, com manifesto desprezo e arrogância, o caminho de saída do euro. E como muita gente já se apercebeu, Portugal vai pelo mesmo caminho, no meio das patacoadas do Governo, com a ajuda da “abstenção violenta” do PS, e dando "passos seguros" rumo ao desastre anunciado.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Sete Meses Depois…

… O ESTADO do protectorado está, em traço grosso, mais ou menos assim:
 
O secretário de Estado da Juventude, Alexandre Miguel Mestre, começou por aconselhar os jovens a deixarem a sua zona de conforto, isto é, o desemprego, a arrumarem a mochila e a emigrarem. A seguir veio o senhor primeiro- ministro suplente reforçar a dose, convidando os professores a emigrarem, indo fazer pela vida noutros países de expressão portuguesa. Logo a seguir tomou a palavra o pitoresco eurodeputado Paulo Rangel, sugerindo a criação de uma loja de emigração, humanizando assim a forma de recambiar os portugueses para o estrangeiro, como quem diz, se aqui não há trabalho, todos daqui para fora, já! A Jerónimo Martins, como quem não quer a coisa, seguiu o conselho e foi capitalizar para a Holanda. Antes foi a crise internacional, depois foi a tirania dos mercados, agora é a troika que não dá tréguas, com os zelosos feitores PSD/CDS-PP a obedecerem, chegando mesmo a superarem as expectativas mais exigentes dos fiscais da União Europeia, e por isso a receberem rasgados elogios e palmadinhas nas costas.

Entretanto, foi montada uma telenovela com muitos episódios, intrigas e confusão a rodos, em que o ministro das Finanças diz uma coisa, o senhor primeiro-ministro suplente Passos Coelho o seu contrário, para logo a seguir os protagonistas serem rendidos, cabendo a vez ao esplendoroso senhor primeiro-ministro efectivo José Relvas dizer coisas, que logo a seguir são desmentidas pelo governador do Banco de Portugal ou pelos relatórios do Instituto Nacional de Estatística. Vamos ter que tomar mais medidas! Qual quê, não vão ser precisas mais medidas! A recessão vai-se agravar! Nada disso, a recessão bater em retirada! Vejamos um caso concreto: o ministro das Finanças declara que a transferência dos fundos de pensões da banca não vai ter encargos para os portugueses (oh, que alívio!); horas depois o Banco de Portugal vem dizer que a transferência daqueles fundos implica um aumento de despesa pública, o que poderá obrigar à adopção de medidas de consolidação adicionais (oh, que caraças!). Alternar protagonistas, trocar papéis, dizer e desdizer, garantir e desmentir, para confundir a opinião pública, parece ser o objectivo destes cavalheiros. Com Sócrates andávamos a flanar no paraíso virtual, com Passos Coelho vivemos no hotel da barafunda. Quanto à senhora Manuela Ferreira Leite, introduziu na telenovela, um momento particularmente dramático . Sugeriu ela que a partir dos 70 anos de idade, ou pagamos o serviço ou não temos direito a fazer a hemodiálise. Esqueceu-se, contudo, de acrescentar que se suspendermos a democracia - como ela em tempos vaticinou - nem vale a pena perguntar a idade aos doentes hemofílicos. Vão todos para casa e seja o que zeus quiser.
Para compor o cenário, os tachos das empresas e organismos públicos continuam a mudar de mãos, com os galfarros do PSD e do CDS-PP a fazerem o papel de figurantes da tal telenovela, disputando os lugares em aberto, à razão de cem cães a um osso. Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, tem a seu cargo a partitura e os arranjos da música de fundo.

Quanto ao PS (partido Seguro), não se percebendo bem se é da situação ou se está na oposição, continua a investir num comedido arrastar de pés, para que caia no esquecimento que foi ele quem acabou o trabalhinho de espatifar o país, que abriu o caminho à crise, que foi ele quem chamou os salteadores da troika, quem lhes entregou as chaves da casa e os códigos do multibanco, para eles levarem o que lhes apetecesse. Agora, uma vez por outra, lá vai dizendo que está inconsolável, mas que é preciso manter os compromissos assumidos, para que não nos apelidem de irresponsáveis e caloteiros, ao mesmo tempo que vai deixando que o país seja despejado, até só sobrarem os contornos do mapa.

Já o senhor presidente Cavaco, lamuriento e com aquela expressão compungida de santinho de pau carunchoso, como se não tivesse nada a ver com o que se está a passar, vai cantando as Janeiras e semana sim, semana não, vem lembrar-nos que Portugal é maior do que a crise que vivemos (oxalá!), que os Portugueses conseguem ultrapassar-se a si próprios (sobretudo se forem pela direita), que é preciso fazer sacrifícios e arranjar muita paciência. Nos tempos livres vai garatujando umas opiniões redondas e uns conselhos práticos no Facebook, porque a função exige tirar partido da coisa, e viva o velho.

sábado, janeiro 07, 2012

Pas(s)os Doble e Canções de Embalar


PEDRO Passos Coelho afirmou que 2012 é um ano de viragem económica para o país. 

Depois da canção de embalar vieram os pas(s)os doble, e a viragem económica está mais uma vez à vista: quase 15 mil pensionistas, detentores de pensões acumuladas da Segurança Social e outras entidades nacionais ou estrangeiras, alguns deles com pensões abaixo dos 550 euros, vão ter o valor da pensão reduzido, com cortes de 21,5%. Com este assalto aos pensionistas, o governo demonstra ser cobardolas, pois escolhe como alvo o sector mais frágil, menos organizado, logo com menor poder reivindicativo. Para sacudir a água do capote, o ministério do homem da Vespa veio dizer que a lei que permite mais este esbulho remonta a 2007 e é da autoria do governo de José Sócrates (só que foi aprovada pela maioria PS e PSD), tendo-se escusado a divulgar o critério usado para os cortes, que se suspeita terem sido cegos,

Dizem os especialistas que Portugal não é a Grécia. De acordo, mas por este andar vai ser muito pior. Os meninos do governo que continuem a esticar a corda, e depois não se queixem!

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Registo para Memória Futura (57)

«Nós confiamos totalmente na apreciação do Senhor Presidente da República. Seja num sentido ou noutro nós estamos completamente de acordo.»

Declaração de António Zorrinho, líder parlamentar do PS (partido Seguro), sobre as dúvidas de constitucionalidade que a Lei do Orçamento de Estado teria suscitado ao Presidente da República, e que levaria (ou não) ao pedido de submissão da mesma à fiscalização sucessiva do Tribunal Constituicional. A Lei do Orçamento de Estado acabou por ser promulgada pelo Presidente em 30 de Dezembro de 2011, sem qualquer pedido de averiguação da sua constitucionalidade, acabando por ir ao encontro da atitude de neutralidade colaborante que o PS escolheu.

sexta-feira, dezembro 23, 2011

Depois de Casa Arrombada...

O secretário-geral do PS, António José Seguro, garantiu hoje que o partido vai estar "muito atento" à privatização da EDP, considerando ser "muito importante" que a empresa "mantenha a capacidade estratégica no nosso país".

Do suplemento DINHEIRO VIVO do DIÁRIO DE NOTÍCIAS on-line de 23 de Dezembro 2011

Meu comentário: Naturalmente que escusamos de ficar descansados…

quarta-feira, setembro 14, 2011

Preocupações

MARIA de Belém Roseira, a novel presidente do PS (mas ainda sua líder parlamentar interina), diz que o partido está "preocupadíssimo" com a actualização do memorando de entendimento assinado com a 'troika', ao mesmo tempo que lamenta a falta de "cortesia" do Governo, ao não dar a "mínima das informações" sobre tal matéria, fazendo por ignorar que o PS também está envolvido nos compromissos assumidos. 

Maria de Belém já devia saber que os fretes que se fazem não exigem reciprocidade, e não vale a pena estar a mostrar-se ofendida com a tal desconsideração, ensaiando uma espécie de choro sobre o leite derramado. Nas votações ocorridas na Assembleia da República, na passada semana, e excluindo todos os discursos recheados de intenções, para o observador atento, continua a não haver dúvidas, de que lado do espectro político o "novo" PS se continua a posicionar, reforçando uma folgada maioria de direita.

segunda-feira, setembro 05, 2011

Fácil, Mais Fácil, Cada Vez Mais Fácil


O Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda apresentaram no plenário da Assembleia da República, através de iniciativas independentes, as suas propostas para solucionar o problema dos trabalhadores a falsos recibos verdes. Na passada sexta-feira, 2 de Setembro, PS, PSD e CDS-PP, cada um com os seus argumentos, chumbaram ambas as iniciativas, embora, ironia das ironias, manifestem que estão empenhados na sua erradicação, mas não dando um único passo nesse sentido.

O PSD utilizou o já normal argumento da chantagem do desemprego para justificar a continuação da precariedade, isto é, antes a precariedade que mais desemprego, só faltando dizer que acabar com esta ignomínia, no meio da crise que o país o vive, seria desrespeitar e pôr em causa os objectivos traçados e acordados com a troika. Contudo, não se dispensou de dizer que a concretizar-se a aprovação de tais iniciativas, aquelas iriam tirar o ganha-pão aos milhares de trabalhadores que são efectivamente independentes, o que corresponde a um rotundo disparate.

O CDS põe trabalhadores e patrões em pé de igualdade - como se nas relações laborais não existisse uma parte mais fraca - justificando que a inversão do ónus da prova não pode ser utilizada, havendo que fazer prova de que os recibos verdes correspondem a uma forma de subversão dos modelos e regras de contratação. Tanto o PSD como o CDS-PP, além de hipocrisia e argumentos falaciosos, manifestam ignorância da realidade e dos mecanismos subjacentes às relações laborais, ficando a pairar a ideia de que o conhecimento e as suas relações com este meio, sempre foram, e continuam a ser, muito superficiais.

O PS, na sua nova linha política (versão António José Seguro), mais comedida em relação à precariedade, reconhece-a agora como má, depois de anos a suportar um Governo (a versão José Sócrates) que ajudou a implementá-la como modelo no mundo do trabalho, contudo, sugere que o problema possa ser solucionado por consenso entre as partes (trabalhadores e empregadores) e não através de iniciativas legislativas, como se as ilegalidades pudessem ser objecto de qualquer negociação particular. À falta de melhor argumento, a bancada rosa fez dissertações à volta de nódoas de gordura.

Conclusão: vai continuar a ser fácil despedir, mais fácil pagar menos, e cada vez mais fácil explorar muitíssimo.

No meu blog CARTÓRIO DO ESCREVINHADOR podem ser consultadas as propostas do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Registo para Memória Futura (31)

« (...) O PS abdicou da defesa dos trabalhadores e dos mais desfavorecidos. Trocou a sua matriz socialista pela adesão às teses neoliberais. Demonstra-se incapaz de questionar o poder do capital financeiro enquanto dono e árbitro do desenvolvimento económico. É dominado internamente por uma liderança autoritária que seca tudo à sua volta, que distribui lugares e se alimenta de promiscuidades. O PS acabou por se instalar no espaço do centro, tornando o país mais pobre, política e socialmente. (...) »

Declarações de Ana Benavente, Militante do PS e ex-secretária de estado da Educação do governo de António Guterres, em entrevista publicada na Revista Lusófona da Educação.