António José Seguro esteve reunido com Pedro Passos Coelho, a pedido deste, para serem encontrados pontos de convergência nas políticas orçamentais, senão mesmo um possível acordo, no quadro da saída de Portugal do programa de ajustamento. No fim do encontro, com parcas declarações, Seguro limitou-se a dizer que o encontro não foi fácil, que há divergências insanáveis, entre o PS e o Governo, sobretudo quanto à estratégia para equilibrar as contas públicas, ficando-se o "contributo" do PS pela votação favorável do Tratado Orçamental e a luz verde à inscrição da regra de ouro na Lei de Enquadramento Orçamental. Portanto, desengane-se, quem esperava mais daquele lanche ajantarado.
E a oposição do PS continua a ficar-se por aqui. É fácil de perceber que vai ficar a ganhar fôlego e a aguardar serenamente que se desenrolem as eleições europeias de 2014, como teste ao estado e à paciência do eleitorado, e essas sim, as legislativas de 2015, para voltarmos, sem rupturas de maior, ao carrocel da fastidiosa alternância. Até lá, a par de arrumar a sua própria casa, vai deixando ao Governo PSD/CDS-PP, tempo e margem de manobra suficientes para, acobertado pela austeridade destinada a amansar os “mercados, mais a dependência externa e o endividamento galopante, continuar a implementar o seu programa ideológico neoliberal, baseado no sistemático esvaziamento do Estado Social, através do emagrecimento e extinção das funções sociais, o desmantelamento desenfreado do sector empresarial do Estado, através de alienações e privatizações em cascata, e a continuação do empobrecimento generalizado do povo português. Pelos vistos, se não for o povo, ninguém mais os consegue travar.
E a oposição do PS continua a ficar-se por aqui. É fácil de perceber que vai ficar a ganhar fôlego e a aguardar serenamente que se desenrolem as eleições europeias de 2014, como teste ao estado e à paciência do eleitorado, e essas sim, as legislativas de 2015, para voltarmos, sem rupturas de maior, ao carrocel da fastidiosa alternância. Até lá, a par de arrumar a sua própria casa, vai deixando ao Governo PSD/CDS-PP, tempo e margem de manobra suficientes para, acobertado pela austeridade destinada a amansar os “mercados, mais a dependência externa e o endividamento galopante, continuar a implementar o seu programa ideológico neoliberal, baseado no sistemático esvaziamento do Estado Social, através do emagrecimento e extinção das funções sociais, o desmantelamento desenfreado do sector empresarial do Estado, através de alienações e privatizações em cascata, e a continuação do empobrecimento generalizado do povo português. Pelos vistos, se não for o povo, ninguém mais os consegue travar.