SEM Wehrmacht, sem Luftwaffe, sem divisões Panzer, sem pelotões Waffen SS, sem Anschluss, sem disparar um tiro, mas sem misericórdia, Angela Merkel concretiza, setenta anos depois e com outros meios, o sonho hegemónico e concentracionário do fuhrer Adolf Hitler. Se o III Reich queria conquistar o mundo com progroms e ocupações pela força das armas, agora Berlim é mais subtil, atingindo os mesmos objectivos com cimeiras recheadas de sorrisos, beijinhos e abraços. As novas armas de destruição maciça chamam-se Comissão Europeia, Euro Grupo, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, e as primeira vítimas são os países periféricos, Grécia, Chipre, Portugal, Espanha e Irlanda.
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terça-feira, março 19, 2013
segunda-feira, novembro 12, 2012
A Chancelera Coiso e Tal
A CHANCELERA Angela Merkel veio até à periferia da sua granja para apreciar como se estavam a portar os mandriões da Lusitânia, e avistar-se durante meia dúzia de horas com alguns dos seus capatazes, contribuindo para a poluição do meio ambiente. Os portugueses, uns com protestos, outros com cartas abertas e artigos de opinião, outros ainda com refinado desprezo, cumpriram razoávelmente a sua obrigação de lhe darem a entender que não é bem-vinda.
Em resumo: ladeada pelo gauleiter Passos Coelho - uma miniatura convencida que é um gigantone - veio tirar o cavalinho da chuva, balbuciando que não tem nada a ver com a austeridade portuguesa, que não é mentora do Coelho, que estamos a reajustarmo-nos muito bem, muito embora a situação seja séria e difícil, mas que tudo indica que estamos preparados para aguentar muitíssimo mais, e coiso e tal. Na verdade, e atendendo às circunstâncias, veio fazer uma visita ao doente e desejar as melhoras.
Entretanto, sob os auspícios da febre leiloeira e privatizadora do património nacional, fica por saber o que é que os empresários alemães vieram cá comprar.
Em resumo: ladeada pelo gauleiter Passos Coelho - uma miniatura convencida que é um gigantone - veio tirar o cavalinho da chuva, balbuciando que não tem nada a ver com a austeridade portuguesa, que não é mentora do Coelho, que estamos a reajustarmo-nos muito bem, muito embora a situação seja séria e difícil, mas que tudo indica que estamos preparados para aguentar muitíssimo mais, e coiso e tal. Na verdade, e atendendo às circunstâncias, veio fazer uma visita ao doente e desejar as melhoras.
Entretanto, sob os auspícios da febre leiloeira e privatizadora do património nacional, fica por saber o que é que os empresários alemães vieram cá comprar.
quinta-feira, maio 10, 2012
Registo para Memória Futura (65)
«A coligação de Governo de centro-direita na Alemanha adiou as votações do Tratado Orçamental e do Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE) no parlamento federal, que estavam agendadas para 25 de Maio, foi hoje anunciado (...) Vários analistas políticos disseram, entretanto, que face aos últimos desenvolvimentos na política europeia, na sequência das eleições em França e na Grécia, o executivo de Angela Merkel prefere esperar pelo resultado da cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, a 23 de Maio, em Bruxelas, ou mesmo pelo Conselho Europeu em finais de Junho, antes de submeter o Tratado e o MEE ao Bundestag.»
Excerto da notícia do jornal PÚBLICO online de 9-5-2012
Meu comentário: Se Angela Merkel prefere fazer um compasso de espera na aprovação do Tratado Orçamental, é porque alguma coisa está a contrariar os seus desígnios e a emperrar a sua máquina trituradora. Será o receio da tal tempestade perfeita de que falei há dias atrás? Por cá, tanto PS como PSD e CDS, os imbecis obreiros da cega e apressada aprovação portuguesa do Tratado Orçamental, devem estar a cochichar, entre si, qualquer coisa como isto:
- Meus senhores, isto só quer dizer que não somos maricas como os alemães. Somos atrevidos e despachados, e não tememos nada. Fomos os primeiros, e pelo menos nesta coisa da perda de soberania, merecemos um elogio por estarmos a comandar o pelotão da frente...
Excerto da notícia do jornal PÚBLICO online de 9-5-2012
Meu comentário: Se Angela Merkel prefere fazer um compasso de espera na aprovação do Tratado Orçamental, é porque alguma coisa está a contrariar os seus desígnios e a emperrar a sua máquina trituradora. Será o receio da tal tempestade perfeita de que falei há dias atrás? Por cá, tanto PS como PSD e CDS, os imbecis obreiros da cega e apressada aprovação portuguesa do Tratado Orçamental, devem estar a cochichar, entre si, qualquer coisa como isto:
- Meus senhores, isto só quer dizer que não somos maricas como os alemães. Somos atrevidos e despachados, e não tememos nada. Fomos os primeiros, e pelo menos nesta coisa da perda de soberania, merecemos um elogio por estarmos a comandar o pelotão da frente...
segunda-feira, fevereiro 27, 2012
Passos Seguros
O QUE hoje governa a Grécia não é um governo democráticamente eleito; é uma "comissão administrativa", nomeada e coordenada por Angela Merkel, que executa as ordens de uma “troika” constituída por representantes da União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, e destinada a pôr o povo grego de joelhos e na penúria, ao mesmo tempo que lhe vão apontando, com manifesto desprezo e arrogância, o caminho de saída do euro. E como muita gente já se apercebeu, Portugal vai pelo mesmo caminho, no meio das patacoadas do Governo, com a ajuda da “abstenção violenta” do PS, e dando "passos seguros" rumo ao desastre anunciado.
quinta-feira, janeiro 26, 2012
A Noite Passada…
A NOITE passada, assediado pela espertina, tive sonhos acordados. Começei a desbobinar memórias e leituras antigas, a recombinar factos, a tecer hipóteses, a congeminar conspirações, e como não consigo estar deitado de olhos abertos a esquadrinhar no escuro, confrontado com tanta inspiração, levantei-me e sentei-me ao teclado a escrevinhar. E concluí que 73 anos depois de Adolf Hitler ter decidido fazer avançar as suas divisões, para conquistar a Europa, disposto a colocá-la sob o jugo do III Reich, coisa que não conseguiu concretizar, por ser um campónio alucinado, convencido que ao jogar em todos os tabuleiros, a sorte e os deuses se vergariam à sua vontade, a história se estava a repetir, embora sob outras formas.
A Alemanha de Angela Merkel, voz tonitruante de uma Europa que ( diz ela) quer ser potência no concerto mundial, faz nova investida, e não precisa de recorrer aos métodos antigos, grande derramador de sangue, consumidor de recursos e de êxito não comprovado. Desta vez, 73 anos depois da investida do tio Adolfo, sem precisar da orientação doutrinária do "Mein Kampf", sem o blitzkrieg das divisões Panzer, sem esquadrões de SS, sem Gestapo, sem campos de concentração, sem câmaras de gás, tudo muito mais democrático, semeado de beijinhos e de cimeiras, para manter os espíritos calmos e serenos, uma mulher de perfil ariano, dá ordens, põe e dispõe, faz ultimatos, apostada em tomar conta, de vez, desta ingénua e fugidia Europa.
Passo a passo, sob a batuta de Angela e Sarkozy, o seu “compagnon de route” de circunstância, todos os países da Europa cairão no logro, esmifrando os défices, austeritando-se, empobrecendo-se, até se tornarem simples protectorados, governados por tantas troikas quantas as necessárias, telecomandadas pela inflexível Angela, expandindo-se como hera asfixiante, tudo abafando, tudo mirrando à sua volta, até que volte a despontar aquela insepulta ideia do Reich dos Mil Anos.
As noites de insónia produzem disto: recordações, alucinações e sei lá mais o quê. Mais umas quantas ideias loucas, sem eira nem beira, que me deixam a pensar que sou, entre atrevido e insone, um fazedor de histórias improváveis.
Entretanto, com o despontar da manhã, e já depois de ter garatujado este delírio, leio nas notícias que Christine Lagarde, a presidente em exercício do FMI, discursando perante o Conselho Alemão de Relações Externas, em Berlim, declarou que era necessário os políticos fazerem o que tem que ser feito, para evitarem na zona euro, uma situação semelhante àquela que se verificou nos anos 30 do século passado, isto é, decidirem se querem apenas salvar um país ou uma região, ou se querem salvar o mundo. O que é que ela quererá dizer com isto?
A Alemanha de Angela Merkel, voz tonitruante de uma Europa que ( diz ela) quer ser potência no concerto mundial, faz nova investida, e não precisa de recorrer aos métodos antigos, grande derramador de sangue, consumidor de recursos e de êxito não comprovado. Desta vez, 73 anos depois da investida do tio Adolfo, sem precisar da orientação doutrinária do "Mein Kampf", sem o blitzkrieg das divisões Panzer, sem esquadrões de SS, sem Gestapo, sem campos de concentração, sem câmaras de gás, tudo muito mais democrático, semeado de beijinhos e de cimeiras, para manter os espíritos calmos e serenos, uma mulher de perfil ariano, dá ordens, põe e dispõe, faz ultimatos, apostada em tomar conta, de vez, desta ingénua e fugidia Europa.
Passo a passo, sob a batuta de Angela e Sarkozy, o seu “compagnon de route” de circunstância, todos os países da Europa cairão no logro, esmifrando os défices, austeritando-se, empobrecendo-se, até se tornarem simples protectorados, governados por tantas troikas quantas as necessárias, telecomandadas pela inflexível Angela, expandindo-se como hera asfixiante, tudo abafando, tudo mirrando à sua volta, até que volte a despontar aquela insepulta ideia do Reich dos Mil Anos.
As noites de insónia produzem disto: recordações, alucinações e sei lá mais o quê. Mais umas quantas ideias loucas, sem eira nem beira, que me deixam a pensar que sou, entre atrevido e insone, um fazedor de histórias improváveis.
Entretanto, com o despontar da manhã, e já depois de ter garatujado este delírio, leio nas notícias que Christine Lagarde, a presidente em exercício do FMI, discursando perante o Conselho Alemão de Relações Externas, em Berlim, declarou que era necessário os políticos fazerem o que tem que ser feito, para evitarem na zona euro, uma situação semelhante àquela que se verificou nos anos 30 do século passado, isto é, decidirem se querem apenas salvar um país ou uma região, ou se querem salvar o mundo. O que é que ela quererá dizer com isto?
domingo, dezembro 11, 2011
Um Domingo com Filipe Luís - O Quarto Reich
A guerra pode ter já recomeçado
A inflamada declaração de Angela Merkel, numa entrevista à televisão pública alemã, ARD, em que sugere a perda de soberania para os países incumpridores das metas orçamentais, bem como a revelação sobre o papel da célebre família alemã Quandt, durante o Terceiro Reich, ligam-se, como peças de puzzle, a uma cadeia de coincidências inquietantes. Gunther Quandt foi, nos anos 40, o patriarca de uma família que ainda hoje controla a BMW e gere uma fortuna de 20 mil milhões de euros. Compaghon de route de Hitler, filiado no partido Nazi, relacionado com Joseph Goebbels, Quandt beneficiou, como quase todos os barões da pesada indústria alemã, de mão-de-obra escrava, recrutada entre judeus, polacos, checos, húngaros, russos, mas também franceses e belgas. Depois da guerra, um seu filho, Herbert, também envolvido com Hitler, salvou a BMW da insolvência, tornando-se, no final dos anos 50, uma das grandes figuras do milagre económico alemão. Esta investigação, que iliba a BMW mas não o antigo chefe do clã Quandt, pode ser a abertura de uma verdadeira caixa de Pandora. Afinal, o poderio da indústria alemã assentaria diretamente num sistema bélico baseado na escravatura, na pilhagem e no massacre. E os seus beneficiários nunca teriam sido punidos, nem os seus empórios desmantelados.
As discussões do pós-Guerra, incluíam, para alguns estrategas, a desindustrialização pura e simples da Alemanha - algo que o Plano Marshal, as necessidades da Guerra Fria e os fundadores da Comunidade Económica Europeia evitaram. Assim, o poderio teutónico manteve-se como motor da Europa. Gunther e Herbert Quandt foram protagonistas deste desfecho.
Esta história invoca um romance recente de um jornalista e escritor de origem britânica, a viver na Hungria, intitulado "O protocolo Budapeste". No livro, Adam Lebor ficciona sobre um suposto diretório alemão, que teria como missão restabelecer o domínio da Alemanha, não pela força das armas, mas da economia. Um dos passos fulcrais seria o da criação de uma moeda única que obrigasse os países a submeterem-se a uma ditadura orçamental imposta desde Berlim. O outro, descapitalizar os Estados periféricos, provocar o seu endividamento, atacando-os, depois, pela asfixia dos juros da dívida, de forma a passar a controlar, por preços de saldo, empresas estatais estratégicas, através de privatizações forçadas. Para isso, o diretório faria eleger governos dóceis em toda a Europa, munindo-se de políticos-fantoche em cargos decisivos em Bruxelas - presidência da Comissão e, finalmente, presidência da União Europeia.
Adam Lebor não é português - nem a narração da sua trama se desenvolve cá. Mas os pontos de contacto com a realidade, tão eloquentemente avivada pelas declarações de Merkel, são irresistíveis. Aliás, "não é muito inteligente imaginar que numa casa tão apinhada como a Europa, uma comunidade de povos seja capaz de manter diferentes sistemas legais e diferentes conceitos legais durante muito tempo." Quem disse isto foi Adolf Hitler. A pax germânica seria o destino de "um continente em paz, livre das suas barreiras e obstáculos, onde a história e a geografia se encontram, finalmente, reconciliadas" - palavras de Giscard d'Estaing, redator do projeto de Constituição europeia.
É um facto que a Europa aparenta estar em paz. Mas a guerra pode ter já recomeçado.
Artigo de Filipe Luís, publicado na revista VISÃO em 5 de Outubro de 2011
segunda-feira, dezembro 05, 2011
Corredor da Morte ou Ditadura Merkozy?
DIZEM os jornalistas - penso que bem informados - que os beijoqueiros Merkel e Sarkozy se preparam durante a próxima pré-cimeira de quarta-feira para acertar agulhas para uma espécie de "refundação" da Europa, para “salvar” o Euro, alterando os tratados, com o objectivo de reforçarem a governação económica e o aumento da disciplina orçamental na zona euro, como forma de se blindarem contra os assaltos dos corsários dos "mercados", que eles tanto detestam como incensam, consoante o lado de que sopra o vento, ou para onde lhes dá mais jeito.
Há quem diga que isto é apenas mais uma manobra para adiar a implosão do Euro, ou então, subjugar o resto da Europa aos ditames do eixo franco-alemão. Seja um ou outro o objectivo, a verdade é que a ser levada em frente esta pretensão, recorrer-se-á (mais uma vez) a um processo de ratificação simples e rápido, que contorna as morosas e nada desejáveis surpresas que pudessem surgir, caso se tivesse que passar por aprovações parlamentares, senão mesmo referendos sobre a matéria. Dizem eles que a democracia é uma coisa muito bonita, mas há que dispor de tempo para nos rebolarmos e deleitarmos com ela e com os seus processos, o que não será agora o caso, dada a urgência de medidas. Consultar o povo nunca! Divulgar apenas o que for decidido, sim, e viva o velho!
O Euro, uma coisa que tinha pretensões de ser a moeda de qualquer coisa com estatuto de unidade política-económica, não passa afinal de um projecto órfão e inacabado. Está no corredor da morte e os carrascos têm pressa, seja para o garrotarem já, ou lá mais para a frente, depois de mais uns quantos recursos. Comutar a pena de morte em prisão perpétua, poderá acarretar custos para as soberanias e a própria democracia, como já hoje vai sucedendo. Resultado: a meio do jogo, mudam-se as regras do mesmo, com decisões tomadas à porta fechada, vai-se dizendo que tudo isto é feito para bem dos povos (até já há ministros que choram, pressagiando os tempos que se avizinham), mas os europeus (mais uma vez) não são ouvidos nem achados sobre o modelo que vai ser adoptado, e mais grave ainda, sobre o futuro que lhes estão a traçar.
Há quem diga que isto é apenas mais uma manobra para adiar a implosão do Euro, ou então, subjugar o resto da Europa aos ditames do eixo franco-alemão. Seja um ou outro o objectivo, a verdade é que a ser levada em frente esta pretensão, recorrer-se-á (mais uma vez) a um processo de ratificação simples e rápido, que contorna as morosas e nada desejáveis surpresas que pudessem surgir, caso se tivesse que passar por aprovações parlamentares, senão mesmo referendos sobre a matéria. Dizem eles que a democracia é uma coisa muito bonita, mas há que dispor de tempo para nos rebolarmos e deleitarmos com ela e com os seus processos, o que não será agora o caso, dada a urgência de medidas. Consultar o povo nunca! Divulgar apenas o que for decidido, sim, e viva o velho!
O Euro, uma coisa que tinha pretensões de ser a moeda de qualquer coisa com estatuto de unidade política-económica, não passa afinal de um projecto órfão e inacabado. Está no corredor da morte e os carrascos têm pressa, seja para o garrotarem já, ou lá mais para a frente, depois de mais uns quantos recursos. Comutar a pena de morte em prisão perpétua, poderá acarretar custos para as soberanias e a própria democracia, como já hoje vai sucedendo. Resultado: a meio do jogo, mudam-se as regras do mesmo, com decisões tomadas à porta fechada, vai-se dizendo que tudo isto é feito para bem dos povos (até já há ministros que choram, pressagiando os tempos que se avizinham), mas os europeus (mais uma vez) não são ouvidos nem achados sobre o modelo que vai ser adoptado, e mais grave ainda, sobre o futuro que lhes estão a traçar.
quinta-feira, maio 19, 2011
Sua Potência está a Pisar o Risco
A FÜHRER und Reichskanzler Angela Merkel ainda não fez nenhum ultimato, mas penso que anda a ver se arranja lenha para se queimar. O Adolfo tentou conquistar a Europa com a força das divisões Panzer e acabou mal, ao passo que ela quer pôr a Europa de joelhos, sobretudo Portugal, a Grécia e a Espanha, com um Blitzkrieg sobre os sistemas de férias e de reformas destes países, exigindo a sua unificação com os padrões da Alemanha que, diz ela, deverão ser os padrões de toda a União Europeia. Como se compreende, os patrões apoiam e aplaudem. Merkel ainda não mobilizou a Wehrmacht, a Kriegsmarine e a Luftwaffe, mas a prudência manda que mandemos alguém visitar Sua Potência, para lhe lembrar que tivemos três invasões napoleónicas, e a todas rechaçámos, para a aconselhar a ter calma e ir dando banho ao cão, e que se quer guerra vai ter que se haver com o Augusto Santos Silva e os nossos dois submarinos.
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