Mostrar mensagens com a etiqueta Luís Amado. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Luís Amado. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, março 23, 2012

Submissos Sim, Resignados Não!


É INADMISSÍVEL que numa altura destas, afectada por uma profunda crise económica, com desastrosos reflexos no desemprego, alguém fique excluído das preocupações do Governo, alinhado nas filas do Centro de Emprego da sua zona, à espera de uma nova oportunidade, contando os cêntimos e vendo-se impossibilitado de fazer face às despesas do dia-a-dia. Nesta conformidade, e no seguimento do que aconteceu a Luís Amado, que foi reforçar a élite dirigente do Banif, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), talvez aconselhada pela troika e pelo “gabinete sombra” do bloco central, prepara-se para propor Teixeira dos Santos, antigo ministro das Finanças de José Sócrates, para administrador não executivo da PT, pois é sabido que o pior que pode acontecer à estabilidade do sistema, é andar por aí um ex-ministro desempregado. Tal como diz a sabedoria popular, cá se fazem, cá se pagam…

quarta-feira, abril 13, 2011

Registo para Memória Futura (36)

«O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, defendeu hoje, no Luxemburgo, que um Governo estável que garanta a governabilidade de Portugal só pode ser encontrada à direita do PS e nunca com uma aliança de esquerda.»

Excerto da notícia do jornal "i" de 13 de Abril de 2011

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Discursos

O MINISTRO dos Negócios Estrangeiros da Índia, SM Krishna, durante a reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, leu durante três minutos, por engano, o discurso (em inglês) do ministro português Luís Amado, o qual o tinha antecedido como orador, tendo deixado esquecidas sobre a mesa as folhas do discurso. Foi outro diplomata indiano que se apercebeu da troca, e interrompeu o ministro que não tinha dado pelo equívoco.
Vá lá, teve sorte! Olhem se era um discurso do Sócrates, em inglês técnico, sobre as Novas Oportunidades…

quinta-feira, dezembro 16, 2010

A Imprensa Que Temos

A revista SÁBADO on-line, a praticar uma espécie de "jornalismo" de gazeta paroquial, diz em título, o seguinte: "VOOS DA CIA: AMADO DESMENTE WIKILEAKS". Erradíssimo! O WikiLeaks não afirmou nada, é apenas o mensageiro; quem Luís Amado desmente é o autor do telegrama da embaixada dos E.U.A. em Lisboa para o Departamento de Estado em Washington, que por sinal foi o embaixador Alfred Hoffman. A coisa até se perceberia, se a SÁBADO tivesse dito que não gosta de se meter com gente poderosa, tanto a de cá, como a de lá, mas não. Portanto, sempre que lerem a SÁBADO, façam o respectivo desconto.

quinta-feira, dezembro 02, 2010

E Agora Senhor Ministro?

Tendo como base informação veiculada pela agência LUSA, o DIÁRIO DE NOTÍCIAS on-line diz o seguinte:

«Um telegrama da embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, revelado hoje pelo 'site' Wikileaks, admite que o Governo norte-americano pediu a Portugal que voos da CIA com suspeitos de terrorismo passassem por território nacional.

Esse pedido viu-se "complicado" pela pressão da oposição e do Parlamento Europeu sobre o Governo português, lê-se no telegrama, que recorda a ameaça do ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, se demitir se as suspeitas relacionadas com a passagem de voos ilegais da CIA por Portugal viessem a ser provadas.

"Apesar da investigação do Governo ter refutado estas alegações, a saga continua devido à pressão continuada da oposição e do Parlamento Europeu. Esta pressão complica o pedido dos Estados Unidos para repatriar detidos de Guantanamo através de Portugal", lê-se no telegrama.

O telegrama, o primeiro revelado pelo Wikileaks de um lote de 722 com origem na embaixada em Lisboa - que por sua vez faz parte dos 250 mil telegramas diplomáticos norte-americanos que o site começou esta semana a revelar - é datado de 20 de Outubro de 2006 e classificado como "secreto".»

Recorde-se que o JORNAL DIGITAL, entre outros, em Junho de 2009, fazendo uma síntese do conturbado caso dos voos ilegais da CIA, dizia que a eventual passagem por países europeus, incluindo Portugal, de voos da CIA com prisioneiros para Guantánamo foi alvo de inquérito no Parlamento Europeu, com a organização de direitos humanos britânica REPRIEVE a garantir que largas dezenas de voos com prisioneiros (teriam sido mais de 700) passaram por território português entre 2002 e 2006.
Até sou capaz de admitir que o ministro dos Negócios Estrangeiros estava numa posição incómoda, e que lhe competia proteger “matéria sensível” e evitar “embaraços” a Portugal e ao aliado americano (recebido com ternura, na “cimeira da guerra” das Lages), mas a verdade é que o ministro disse, perante a Comissão Parlamentar de Inquérito, que se demitia, caso as suspeitas de envolvimento português se provassem. E agora, senhor ministro Amado, em que é que ficamos? Vai-se demitir, vai desmentir ou vai esperar pela divulgação dos restantes 721 telegramas?