SE QUISERMOS economizar nas palavras, podemos comparar Portugal a um quadro negro montado numa moldura dourada. Porém, para fazermos o retrato de um país, não podemos ser tão avaros e redutores. Para compreendermos as causas e avaliarmos as consequências da persistente treva desse quadro, temos que dizer algo mais. Para lá chegar escolhi dois textos exemplares, pois ambos se complementam, pouco mais ficando por dizer. Podem ser lidos no CARTÓRIO DO ESCREVINHADOR. O primeiro é "Portugal finis terrae" de Pedro Rosa Mendes, e o segundo é "O peixe apodrece pela cabeça" de José Pacheco Pereira.
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segunda-feira, janeiro 28, 2013
quarta-feira, janeiro 25, 2012
Petróleo e Diamantes de Sangue
SOBRE as louvaminhices que o Governo português se presta a fazer às elites angolanas, endinheiradas à custa da corrupção e da exploração desenfreada das riquezas naturais do seu país, e que por isso mesmo, continuam a manter o povo angolano nos patamares da pobreza, leia-se este artigo da autoria de Bruno Simão, com o título "Duques, Relvas e Cenas Tristes", e publicado em 24 de Janeiro de 2012 no blog A ESSÊNCIA DA PÓLVORA.
Vai sendo altura de desnudar o longo polvo de interesses que as élites angolanas traficam com as elites portuguesas, bem como as coberturas e facilidades que os poderes lhes dispensam. Os javardos e moços de fretes das administrações e direcções de programas da RDP e da RTP, lá vão fazendo o seu trabalhinho, escrevendo guiões, montando cenários e satisfazendo encomendas com fictícios “prós e contras”, ao mesmo tempo que vão tapando a boca de quem não tem papas na língua, como foi o caso de Raquel Freire e Pedro Rosa Mendes. Com isso vão ajudando a esfaquear esta democracia, provávelmente com a inefável desculpa das vantagens que nos trazem as compras faraónicas que essas elites vêm cá fazer, a coberto de uma suposta diplomacia económica, a que o petróleo e os diamantes de sangue não serão estranhos.
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