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quinta-feira, setembro 29, 2011

O Jardim é como uma Madeira sem Flores


EMBORA continue a pavonear-se, de inauguração em inauguração, com o taxímetro da dívida sempre em contagem crescente, o régulo Alberto João Jardim, já não diz coisa com coisa. Num dia diz que não há nenhum buraco nas contas, para no dia seguinte dizer que escondeu esse buraco em legítima defesa. Num dia diz que o buraco é qualquer de coisa como 5 mil milhões euros, para logo a seguir dizer que é uma coisita pequena, uma coisita de nada. Num dia pede que o Estado português dê a independência à Madeira, para no dia seguinte dizer que é contra a independência da Madeira e que as suas palavras foram um desabafo contra os interesses financeiros e económicos do cont'nente. Logo a seguir veio agradecer a decisão da Procuradoria-Geral da República de abrir um inquérito-crime ao caso de ocultação da dívida pública da região, nada temendo e que até é um favor que lhe fazem. E todas estas contradições desenrolaram-se no curto espaço de uma semana, entre entrevistas, comícios, sandochas e copos de três.
E no meio desta bandalheira, lá vem o régulo multi-usos, todo lampeiro, depois de ter despachado mais uma inauguração, desta vez as patéticas obras de alargamento de uma rua, sempre rodeado pela moldura de tropa indígena, ataviada de fatinhos domingueiros e com perucas cheias de laca, cuja função é debitarem risos aparvalhados de aprovação pelas graçolas badalhocas do homenzinho que tanto faz de rei como de bobo, que logo remata que é preciso dar pancada em quem ofende o povo madeirense, comprometendo-se a continuar a lutar contra o Estado central até a região conseguir os seus direitos. Por cá, o governo garante que na próxima sexta-feira irão ser divulgados todos os pormenores do cambalacho madeirense, muito embora fique para mais tarde a decisão, assaz importante, de quem vai assumir os custos daquela jardinada, que por omissão só beneficia o infractor nas eleições legislativas regionais.
É por estas e por outras que acho que o presidente do Governo Regional da Madeira se está a tornar uma aberração botânica, uma espécie de Jardim sem flores. E a Madeira que se cuide, pois corre o risco de ficar sem norte, sem siso, sem dinheiro e com um tresloucado à solta…

quarta-feira, agosto 31, 2011

Entre Mulas e Bailinhos

AS CONTAS, melhor, os prejuízos de uma empresa detida pelo Governo Regional da Madeira e a extinção de uma sociedade que promovia obras rodoviárias, em regime de parceria público-privada, numa manobra de traficância financeira, foram parar às contas do Estado, agravando o défice das contas públicas em 223 milhões de euros, situação que irá ter que ser colmatada com mais uns quantos "empréstimos" que o governo irá garantir, fazendo mais uma visita aos bolsos dos portugueses. Entre os Bailinhos da Madeira no Chão da Lagoa e uns quantos coices da Mula da Cooperativa, Alberto João Jardim e a próspera corte que o rodeia, continuam a somar e a seguir em frente, sempre a bailar, a facturar e sem medo de ninguém.

ADENDA - Quando o deputado e vice-presidente da bancada do PSD, Carlos Abreu Amorim, afirmou em entrevista que Alberto João Jardim era um bom governante e responsável por uma obra extraordinária, será que já sabia disto?