EM PORTUGAL os salteadores continuam muito activos, cada vez mais atrevidos, mais expeditos e inovadores, sempre em busca de novos métodos de se apropriarem do alheio. E como o Governo costuma dar o exemplo e fazer escola, desta vez prepara-se para aperfeiçoar a arma de assalto chamada RTP, aquela coisa que nos entra pela casa dentro, através dos receptores de TV, e que nos entra igualmente nos bolsos, sem pedir licença, através daquela Contribuição Audio-Visual (CAV), que todos os meses pagamos na factura da energia, tenhamos ou não TV lá em casa, sejamos ou não ouvintes da rádio. Se quem quer saúde terá que a pagar, se já se materializou a peregrima ideia do utilizador-pagador, porque não estender o conceito ao audio-visual, mesmo que seja serviço público?
Ora a RTP está a levar a cabo um Plano de Desenvolvimento e Redimensão que implica rescisões amigáveis de contratos de trabalho, não sendo excluída a hipótese de eventuais despedimentos colectivos, mais as respectivas indemnizações, coisas que implicam uma injecção suplementar de muito dinheiro, situação que a RTP vai superar contraindo junto da banca um empréstimo de 30 milhões de euros. Mas como alguém vai ter que pagar esse empréstimo, adivinhem lá quem será? Pois é, acertaram! Serão os do costume, e já para 2014, com a promessa do secretário de Estado da Energia de que a tal CAV aparecerá numa nova versão, sob novos moldes, e com o respectivo agravamento, a condizer com as necessidades de financiamento da RTP. Como eu disse no início, os gatunos não têm mãos a medir, estão cada vez mais atrevidos e inovadores, e agora, acompanhando o desenvolvimento tecnológico, até já fazem assaltos em Alta Definição (HD).
Ora a RTP está a levar a cabo um Plano de Desenvolvimento e Redimensão que implica rescisões amigáveis de contratos de trabalho, não sendo excluída a hipótese de eventuais despedimentos colectivos, mais as respectivas indemnizações, coisas que implicam uma injecção suplementar de muito dinheiro, situação que a RTP vai superar contraindo junto da banca um empréstimo de 30 milhões de euros. Mas como alguém vai ter que pagar esse empréstimo, adivinhem lá quem será? Pois é, acertaram! Serão os do costume, e já para 2014, com a promessa do secretário de Estado da Energia de que a tal CAV aparecerá numa nova versão, sob novos moldes, e com o respectivo agravamento, a condizer com as necessidades de financiamento da RTP. Como eu disse no início, os gatunos não têm mãos a medir, estão cada vez mais atrevidos e inovadores, e agora, acompanhando o desenvolvimento tecnológico, até já fazem assaltos em Alta Definição (HD).