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terça-feira, junho 11, 2013

Pluriemprego

«Pedro Reis, presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, vai acumular com o cargo de administrador não executivo da Caixa Geral de Depósitos»

Cabeçalho de notícia do semanário SOL on-line de 11 de Junho de 2013

Meu comentário: Mais um factor para agravar a escassez de oportunidades de emprego, ou como diria Zeca Afonso "eles comem tudo e não deixam nada".

quarta-feira, maio 29, 2013

Registo Para Memória Futura (84)

«O que se está a passar em Portugal é inaceitável (...) Não me digam que Portugal teve más políticas no passado e que tem agora profundos problemas estruturais. Claro que tem; como aliás toda a gente, e enquanto que os de Portugal poderão possivelmente ser piores do que os de alguns outros países, como é que faz sentido que se consiga lidar com estes problemas condenando ao desemprego um grande número de trabalhadores que querem trabalhar?»

Excerto de um artigo publicado por Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia de 2008, no seu blog do jornal NEW YORK TIMES

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

Os Sem-Vergonha (2)


A TAXA de desemprego em Portugal subiu para 16,9% (923.200 desempregados) no quarto trimestre do ano passado, anunciou ontem o INE. Entretanto, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, exibindo a habitual descontração e um acrobático optimismo, afirmou que os números do desemprego estão "razoavelmente em linha" com as previsões do Governo e disse esperar uma inversão da tendência ao longo do ano. Nas palavras e actos dos membros do governo, a falta de vergonha tornou-se um lugar comum.

terça-feira, novembro 13, 2012

Registo para Memória Futura (74)

«Com as reformas estruturais temos a ambição de ser uma das economias mais dinâmicas da Europa», declarou o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho no encontro empresarial luso-alemão que decorreu em 12 de Novembro de 2012, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com a presença da chanceler alemã Angela Merkel.

ADENDA - O Banco de Portugal reviu hoje em baixa as suas previsōes para a economia nacional, antecipando uma contracção de 1,6% em 2013, acima do 1% previsto pelo Governo. A nova previsão consta do Boletim Económico de Outono, hoje divulgado pela instituição liderada por Carlos Costa. (jornal PÚBLICO de 13.NOV.2012)

ADENDA 2 - Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião dos "Amigos da Coesão", e numa resposta em inglês a uma questão colocada pela imprensa internacional, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, afirmou hoje, em Bruxelas, que a austeridade é a única forma de ultrapassar a crise num país com um elevado nível de endividamento, como é o caso de Portugal. (DIÁRIO DE NOTÍCIAS em 13.Nov.2012)

ADENDA 3 - O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho reagiu hoje aos dados do Instituto Nacional de Estatística que revelam que a taxa de desemprego subiu no terceiro trimestre para 15,8%, um novo recorde, face aos 15% observados no trimestre anterior, afirmando que "o desemprego é um processo pelo qual o país tem que passar". (DIÁRIO ECONÓMICO de 14.Nov.2012)

quinta-feira, outubro 11, 2012

Vandalismo Neoliberal

AO MESMO tempo que diz querer mitigar o aumento de impostos, o Governo avançou com mais medidas penalizadoras dos trabalhadores, quer ao propor o despedimento de perto de 50.000 trabalhadores contratados a prazo na Administração Pública, como forma de diminuição da despesa pública, potenciando uma baixa generalizada do nível dos salários, tanto no sector público como privado, quer ao fazer subir a idade da reforma na função pública para os 65 anos, já no próximo ano, numa antecipação de dois anos face ao que estava acordado.

Se a primeira é o maior despedimento colectivo de que há memória, já a segunda, bem podem dizer que promove a equidade relativamente à idade de reforma do sector privado, que vai aumentar em dois anos as contribuições para a emagrecida segurança social, a qual se encontra descapitalizada devido aos desvios dos seus fundos para outros fins, pois a verdade é que a medida desrespeita um regime de transição anteriormente acordado, com isso sabotando os projectos de vida de milhares de trabalhadores, e adiando a renovação dos quadros na função pública, com a nefasta consequência de acabar por ser uma medida que vai aumentar o desemprego, restringindo a entrada no mercado de trabalho aos jovens.

terça-feira, agosto 14, 2012

Registo para Memória Futura (70)

Pedro Passos Coelho afirmou nesta terça-feira à noite (14 de Agosto de 2012), durante a tradicional festa do PSD, realizada no Pontal, que 2013 será o ano da recuperação económica e do fim da recessão.

Entretanto, neste mesmo dia, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que a taxa de desemprego portuguesa atingiu os 15 por cento da população activa no segundo trimestre de 2012, o nível mais alto de sempre. Contando com os que já não recebem subsídio, o número total de trabalhadores portugueses desempregados rondará um milhão e trezentos mil.

Sabendo-se que o definhamento económico, recessão e desemprego andam sempre de braço dado, não se percebe como irá o Governo conciliar aquela perspectiva optimista de Passos Coelho, com a sua previsão de que a taxa de desemprego atinjirá uma média de 15,5 por cento, para o total de 2012, subindo para 16 por cento em 2013.

quarta-feira, agosto 01, 2012

Detectada Mais Uma Causa do Desemprego

O DIÁRIO ECONÓMICO on-line de 1 de Agosto de 2012 noticia que a CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), no seu Relatório Anual do Governo das Sociedades cotadas, apurou que em 2010, 17 administradores acumulavam, cada um, lugares de gestão em 30 ou mais empresas, sendo que um deles tinha lugar na administração de 73.

Tomando como base esta informação da CMVM, e feitas as contas por alto, conclui-se que esses 17 cavalheiros monopolizaram (ou ainda monopolizam) a função de administradores, em perto de 700 empresas, com a simpática média de apenas 4 horas mensais de assistência a cada uma delas, factor que certamente acaba por se reflectir na rendibilidade e competitividade das mesmas. Por outro lado (e esse é o aspecto mais grave), tal exclusividade, acaba por contribuir para o desemprego que grassa entre os jovens licenciados, e explica porque razão em Portugal os cursos de Gestão de Empresas passaram a ter reduzidas saídas profissionais.

domingo, maio 20, 2012

Sobre a Importância dos "Coisos" e das "Coisas"


O MINISTRO da Economia, Álvaro Santos Pereira, ao responder no Plenário da Assembleia da República a perguntas, a propósito da alta taxa de desemprego, e lutando com alguma dificuldade para se expressar com o rigor que o assunto merece, afirmou que está determinado a ultrapassar "o coiso". Ora se o tal "coiso" for o desemprego que assola Portugal e os portugueses, e que o ministro fez questão de tratar como "coisa" tão banal e sem importância - digamos, como qualquer ultrapassagem numa gincana rodoviária -, é bom que se prepare melhor para os debates das sessões parlamentares, e que se disponha a solucionar o cancro do desemprego, conforme prometeu, mas não em transgressão, como o tem feito até agora.

JÁ COM o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, a "coisa" fia mais fino. Embora o que vou dizer não seja generalizável, o facto é que nunca simpatizei com pessoas que andam sempre com a "carinha na água", quer chova ou faça sol. Como dizia a minha madrinha Conceição, o rosto e os olhos de uma pessoa, porque são o espelho da alma, acabam por determinar, com mais ou menos fiabilidade, se uma pessoa é ou não recomendável. No caso do ministro Relvas, as minhas suspeitas confirmaram-se: atrás daquele permanente sorriso, entre matreiro e velhaco, esconde-se alguém que nos quer tramar, soando a falso tudo o que lhe sai pela boca fora.

A "coisa" conta-se em meia dúzia de palavras. O ministro Relvas foi responder à Comissão Parlamentar de Direitos, Liberdade e Garantias sobre o caso das “secretas”, e houve um aspecto que não ficou bem explicado. Com dúvidas, uma jornalista do jornal PÚBLICO pediu-lhe esclarecimentos, o Relvas não respondeu, e acto contínuo não foi de modas: ameaçou que se publicassem a não-notícia, enviava uma queixa para a ERC, promovia um "black out" de todos os ministros ao jornal PÚBLICO, e divulgava na Internet pormenores sobre a vida privada da jornalista. Assim mesmo, sem mais nem menos. Uma intolerável e desmedida pressão sobre o direito de informação e liberdade de expressão, seguida de uma asquerosa intromissão e chantagem sobre a vida privada da profissional.

O Conselho de Redacção manifestou-se escandalizado com a "coisa", redigiu um comunicado, contudo, a Direcção do jornal achou por bem não dar importância ao caso, diz ela que aquele tipo de pressões são o pão nosso de cada dia dos jornais, mas também acabou por não publicar a tal não-notícia, diz ela que por ser irrelevante e não adiantar nada ao caso em questão. As ministeriais ameaças chegaram ao domínio público e o Relvas acabou por vir pedir desculpa, não se sabe bem de quê, e a "coisa" ficou assim: nem o jornal publicou a tal não-notícia que de tão inofensiva que era, provocou a ira do intragável Relvas, nem o indigesto Relvas foi demitido por comportamento impróprio de uma figura de Estado, ao tentar condicionar, limitar e obstruir a publicação de notícias, com ameaças de boicote e chantagem.

Num cidadão comum, este tipo de procedimento é grave; num governante é gravíssimo. Com uma classe política decente, tão deplorável comportamento seria sancionado de imediato; entre nós, graças à memória curta e aos habituais brandos costumes, faz-se tábua rasa da “coisa”. Assim vai a liberdade de expressão e informação em Portugal, e já agora, gostava de saber o que é que o Paulo Rangel tem a dizer sobre este ambiente de condicionamento da liberdade de expressão e de opinião, tal como o fez em 2008, face a alguns atropelos do mesmo jaez, ocorridos durante o primeiro governo do emigrado José Sócrates.

Nota: Para melhor esclarecimento do assunto, leia aqui no CARTÓRIO DO ESCREVINHADOR os comunicados do Conselho de Redacção do Jornal PÚBLICO e do Sindicato dos Jornalistas.

quarta-feira, março 21, 2012

O "bom" Caminho

ESTAMOS no bom caminho, dizia o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho em 29 de Fevereiro de 2012, aquando de uma visita a Roma, onde se encontrou com o seu homólogo Mário Monti;

O número de desempregados inscritos no final de Fevereiro de 2012 (segundo dados do IEFP, que tem os seus critérios muito selectivos, e faz grandes arejamentos das suas bases de dados) aumentou 16,6% em relação ao ano passado. Já as ofertas de emprego caíram 37,2%, dizem as notícias do jornal PÚBLICO de 21 de Março de 2012.

sexta-feira, março 02, 2012

Ministro na Sala de Pânico


HÁ CERCA de mês e meio o ministro das Finanças Victor Gaspar, fez-nos engolir um anti-depressivo, garantindo que este ano de 2012 ia marcar um ponto de viragem (positivo, entenda-se) na recuperação económico-financeira do país, logo nas nossas espectativas. Passos Coelho foi pelo mesmo caminho. Acertou o passo e assegurou que os nossos sacrifícios estavam a frutificar. As Parcerias Público-Privadas continuam de óptima saúde. Pudera! Somos nós que agora as suportamos, e no futuro, os nossos filhos, os nossos netos e bisnetos. Veio a troika e deu nota positiva ao programa de austeridade (também conhecido por pacto de agressão contra trabalhadores e reformados), muito embora o representante do FMI tenha admitido que a contracção iria ser maior que o incialmente previsto. Como se pode ver, só boas notícias, com um ou outro senão pelo meio.

Entretanto, a recessão, as falências, os ordenados em atraso e o desemprego (este agora a atingir 14,8%, e com Cavaco Silva a dizer-se assustado, imaginem!), vêm borrar a pintura e colocar em causa, sua excelência a toda poderosa consolidação orçamental. Hoje, o jornal "i" vem dizer-nos que Victor Gaspar entrou em pânico (gostava de o ver nesses propósitos) com a quebra abrupta das receitas da Segurança Social e do IRS, com as contribuições deste último a diminuirem 43,9 milhões em Janeiro de 2012 face a Janeiro de 2011. Ora, se há reduções nos salários, se há cortes e são eliminados subsídios de férias e natal, se desaparecem empresas e se há destruição de emprego, é óbvio que isso se irá reflectir nas receitas do Estado, por via dos impostos. Se somarmos a isto que o Governo destapou a Caixa de Pandora com a celebração do acordo de (des)Concertação Social, que a UGT subscreveu, e agora João Proença, secretário-geral daquela central sindical vem queixar-se dos resultados, isto é, que a taxa de desemprego cresceu para 14,8%, confirmando-se a existência de mais de um milhão e duzentos mil desempregados, e tudo apontando para que esta escalada continue imparável, assim sendo, em que ficamos?

Os cenários são tudo menos optimistas e a melhor maneira de alguém cair em descrédito é abusar das palavras ao ponto de elas perderem sentido, as suas afirmações deixarem de ter significado e as suas promessas esvaziarem-se e falirem. O pior é que, passo a passo, mais com os actos concretos do que com o palavreado oco, levam o país ao engano e arrastam-no para caminhos sem regresso.

domingo, fevereiro 26, 2012

Registo para Memória Futura (61)

Duarte Marques, líder da Juventude Social Democrata, em entrevista ao jornal PÚBLICO de 23 de Fevereiro de 2012, afirmou que o combate ao desemprego é uma “questão de fé”.

domingo, outubro 30, 2011

Uma História Verídica e Exemplar


ERA UMA VEZ um desempregado, com "curriculum vitae" publicado na internet, e muitas dezenas de outros enviados para empresas que publicam anúncios de oferta de emprego, possuidor de licenciatura e mestrado em gestão de empresas, inscrito na Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e na Ordem dos Economistas. Um belo dia recebeu um telefonema de uma empresa que tinha consultado o seu “curriculum” na internet, informando que estava à procura de um colaborador, exactamente com o seu perfil e competências. Marcado o dia e hora da entrevista, o candidato deslocou-se às instalações da empresa, e depois de alguma conversa preparatória para "encher chouriços", com um suposto director de recursos humanos, que fez questão de abordar temas como o prestígio, a idoneidade, posição no mercado, volume de vendas e estatuto empresarial, entrou em cena um novo protagonista, um auto-denominado director-geral da dita, que informou o candidato que estava disposto a admiti-lo, mas apenas nas seguintes condições:

1 - Não haveria lugar à celebração de qualquer espécie de contrato de trabalho;
2 - A sua retribuição mensal (vencimento mais subsídio de alimentação) seria efectuada em numerário, isenta de contribuições e impostos legais, assim como quem contrata um biscateiro canalizador ou assentador de tijolos;
3 - A empresa comprometia-se (apenas verbalmente, claro está!) a celebrar um contrato de trabalho com o candidato, mas apenas no caso de vir a ser aprovada pelo Governo a redução de Taxa Social Única (TSU), bem como o prometido programa de incentivos para as empresas, que previa a concessão de subsídios, durante seis meses, para quem contratasse trabalhadores há mais de 6 meses na situação de desemprego;

Postas estas inegociáveis condições, foi a vez do candidato questionar as suas condições de trabalho, relacionadas com a função a desempenhar. Constatou que a empresa possuía um sistema informático antiquado, software contabilístico a roçar o obsoleto, e os lançamentos relativos às contas de 2011, paralisados algures no primeiro trimestre. Entretanto, o anterior ocupante de tão sedutor posto de trabalho, tinha-se despedido ao fim de um mês, e o lugar estava desocupado já lá vão dois. Durante uma pausa da entrevista, alguém que passava no corredor perguntou: “este já não é da Manpower, pois não?”, ao que alguém respondeu: “não, não, chiu, fala mais baixo…”.
Interessante é o facto de esta dita empresa, instalada num bairro chique de Lisboa, com a tal implantação a nível nacional, tanto prestigio e os tão invejáveis créditos firmados - dizem eles - apenas oferecer condições de trabalho mais que precárias, melhor, clandestinas, razão porque não se arrisca a colocar o seu anúncio de oferta de emprego, nos habituais meios disponíveis para o efeito, recorrendo à "pesca à linha" e à “caça aos patos”, oferecendo o "inexcedível" e "competitivo" contrato de prestação de serviços atrás descrito, não trocando com os potenciais candidatos, uma única linha escrita sobre o assunto, para não deixar rasto das suas iníquas intenções. Como diria o senhor Holmes: “elementar, meu caro Watson, é o mercado de trabalho em toda a sua exuberância!”.
A coisa passou-se nos últimos dias de Setembro deste ano de 2011. É óbvio que o candidato declinou a tentadora oferta.

domingo, setembro 05, 2010

"A Arte da Fuga"

«(…) José Sócrates tem o direito de escolher os temas sobre os quais pretende pronunciar-se e de falar ou de se remeter ao silêncio quando os jornalistas lhe fazem perguntas sobre assuntos incómodos. Mas cada português tem, por seu lado, o direito de avaliar o que diz o chefe do Governo e o que prefere calar, formando o seu juízo sobre tal atitude. E a atitude de Sócrates neste caso [agravamento do desemprego] foi especialmente chocante por razões óbvias. Porque, desde sempre, o primeiro-ministro aproveita todos os sinais positivos, mesmo os mais insignificantes, para proclamar um optimismo infrene e perigoso, já que ilude os cidadãos quanto à situação real do país.(…) A velha coragem e frontalidade com que fez o seu caminho nos primeiros tempos de mandato deram lugar a esta arte da fuga em que se especializou, mas que não o enobrece, nem à função que desempenha.»

Excerto do artigo de opinião de Fernando Madrinha, publicado no semanário EXPRESSO de 4 de Setembro de 2010. O título do post é o mesmo do artigo.

quarta-feira, setembro 01, 2010

A Verdade é só Uma!

Já sabiam? Se não sabiam ficam a saber! O Eurostat, no que respeita a estatísticas e previsões, anda perfeitamente dessincronizado com o governo português! Quem o diz é Valter Lemos, aquele trânsfuga do anterior Ministério da Educação da Maria de Lurdes Rodrigues, que depois de frequentar um curso acelerado das Novas Oportunidades, veio desaguar ao Ministério do Trabalho, desta vez, e uma vez mais, como secretário de estado do Trabalho de Vieira da Silva, para reafirmar, como porta-voz das alquimias caseiras que, a respeito de estatísticas, quem manda é o estado português, e que essa previsão de um agravamento na taxa do desemprego para 11%, não passa de um equívoco. Depois de o ter sido na área educacional, Valter Lemos volta a afirmar-se uma manifesta incompetência política, desta vez na área laboral. Só lhe falta adaptar aos tempos actuais, aquela expressão sibilina dos tempos sombrios do outro senhor: A verdade é só uma, o Eurostat não fala verdade!