POR RAZÕES políticas, económicas e jurídicas, Paulo Portas voltou a assegurar (*) que ele continua a ser politicamente incompatível com a TSU dos pensionistas e reformados, muito embora, fazendo uma pirueta, tenha aceite a sua inscrição como medida de recurso "opcional", caso falhem outras soluções, depois de há dez dias atrás ter declarado, em conferência de imprensa exclusivamente convocada para esse efeito, que a TSU dos pensionistas e reformados era uma fronteira que ele não transporia.
A par de Portas estar a exibir esta faceta de impostor de grosso calibre, alguma vez se viu uma medida de cariz orçamental, área onde deve haver rigor e não improviso, ser declarada de execução condicional, ficando dependente da promessa do governo conseguir encontrar outras medidas de substituição, e que garantam os mesmos resultados finais? Para que o embuste fique completo, só falta que daqui a dias seja a vez de Passos Coelho, outro refinado impostor, vir dizer, condoído e com a voz embargada, que o Governo não tem outra alternativa senão avançar com a TSU dos pensionistas e reformados, porque depois de muitos e baldados esforços, não conseguiu encontrar soluções alternativas.
(*) Em declaração proferida numa cerimónia da Câmara de Comércio Luso-Alemã
A par de Portas estar a exibir esta faceta de impostor de grosso calibre, alguma vez se viu uma medida de cariz orçamental, área onde deve haver rigor e não improviso, ser declarada de execução condicional, ficando dependente da promessa do governo conseguir encontrar outras medidas de substituição, e que garantam os mesmos resultados finais? Para que o embuste fique completo, só falta que daqui a dias seja a vez de Passos Coelho, outro refinado impostor, vir dizer, condoído e com a voz embargada, que o Governo não tem outra alternativa senão avançar com a TSU dos pensionistas e reformados, porque depois de muitos e baldados esforços, não conseguiu encontrar soluções alternativas.
(*) Em declaração proferida numa cerimónia da Câmara de Comércio Luso-Alemã