SE O GOVERNO discorda da Lei da Greve (ou de outra qualquer), a solução é simples: altera-se a Lei! Daí até proibir as greves (ou outra coisa qualquer), vai um salto de curta distância. A fazer coro com alguns jagunços que andam por aí, o inenarrável Alberto João Jardim, já declarou que é insustentável o direito à greve em certos sectores, e defendeu a proibição da realização de greves na saúde, justiça, transportes, forças armadas e forças de segurança. Só faltou acrescentar que a seguir pode ir o resto, basta haver vontade para isso. E com o presidente da República que temos, que contra o que era habitual, passou a promulgar leis, vinte e quatro (24) horas depois de lhe terem sido enviadas para apreciação, a coisa está garantida. É preciso não esquecer que o inquilino de Belém, em tempos, também foi barreirista, e ultimamente, entusiasmado com o andar da carruagem, deve ter voltado aos treinos.
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quinta-feira, junho 20, 2013
domingo, março 31, 2013
Registo para Memória Futura (79)
"Penso que o actual Governo tem o mesmo apego ao poder que tinha o engenheiro Sócrates e a sua gente"
Conclusão do responsável do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, que governa de forma populista, demagógica e autoritária aquela Região Autónoma, sem interrupção, desde 1978 até à actualidade (35 anos).
Conclusão do responsável do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, que governa de forma populista, demagógica e autoritária aquela Região Autónoma, sem interrupção, desde 1978 até à actualidade (35 anos).
segunda-feira, janeiro 21, 2013
Sempre-em-Pé e Sempre-em-Festa
O FORA-DA-LEI Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira e ilustre grosseirão, ajusta-se que nem uma luva ao patético figurão Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro desta república das bananas, ao estar-se nas tintas para o que este determina e manda publicar. Vai manter a tradição, dando tolerância de ponto no dia de Carnaval, isto é, feriado para toda a gente e farra a condizer, até ao funeral do Entrudo, seguindo igualmente a outra tradição, de serem os “cubanos do cotenente” a pagarem o continuado regabofe madeirense.
quinta-feira, dezembro 01, 2011
Dá-lhe com Força GARAJAU!
«O tribunal Judicial do Funchal absolveu esta tarde Eduardo Welsh do crime de difamação por abuso de liberdade de imprensa, de que era acusado pelo Ministério Público, por ter publicado uma fotomontagem do presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, com as vestes de Hitler, na capa do quinzenário “Garajau”, de que era director.»
Notícia do jornal PÚBLICO on-line de 29 de Novembro de 2011
sábado, novembro 26, 2011
Nova Aritmética Jardinal
Na Região Autónoma da Madeira está em curso uma revolução na aritmética, e o fenómeno já é conhecido como “Teorema do Jardim”, e explica-se de forma muito simples: para o cálculo de maiorias parlamentares, basta a presença em plenário de UM (1) deputado de qualquer grupo parlamentar, para que o seu voto valha por todos os restantes membros desse grupo parlamentar, mesmo que estejam ausentes.
Os resultados práticos desta alteração ao Regimento, promovida pelo PSD-M (com os votos contra de toda a oposição), são evidentes. Simplifica os processos, vai tornar mais funcional e produtiva a Assembleia Regional, vai reduzir ao mínimo as presenças, economizando-se em deslocações, electricidade e senhas de presença, além de que os deputados podem ir tratar da sua vidinha, que a sua ausência não afecta as votações. Finalmente, a revolucionária medida vai neutralizar eventuais discordâncias dentro dos grupos parlamentares, e dar um novo perfil e alento à “democracia” jardinal. Resta saber se o Governo de Passos Coelho, recorrendo à sua maioria parlamentar, não irá copiar o “teorema” e tentar adoptá-lo nos trabalhos da Assembleia da República.
Falta dizer que esta decisão encerra uma grande coragem de âmbito científico. Assim, de uma penada, Arquimedes de Siracusa, Euclides de Alexandria, Hipócrates de Quíos e Pitágoras de Sammos (e isto para só falar de alguns matemáticos da Antiguidade), além de ignorantes e desactualizados, ficam reduzidos à categoria de lixo aritmético, pois o número UM (1) passou de valor SINGULAR a valor PLURAL, e pode valer o que um homem quiser. Embora os bacanos do PSD nacional continuem a dizer que não têm nada a ver com as patacoadas e aberrações dos correlegionários madeirenses, gostava de saber o que é que o Tribunal Constitucional tem a dizer sobre esta pitoresca inovação da caixinha de surpresas jardinal.
quinta-feira, outubro 06, 2011
Sua Truculência
APESAR de fazer figura disso, deve evitar-se chamar “palhaço” a Sua Truculência, o régulo Alberto João Jardim, pois isso é estar a ofender, gravemente, os verdadeiros profissionais da nobre arte de fazer rir. Já quanto ao dedo em riste que ele costuma sacudir furiosamente, no auge dos seus discursos, deixo à imaginação de cada um, o que ele poderá fazer com ele.
quinta-feira, setembro 29, 2011
O Jardim é como uma Madeira sem Flores
EMBORA
continue a pavonear-se, de inauguração em inauguração, com o taxímetro da
dívida sempre em contagem crescente, o régulo Alberto João Jardim, já não diz
coisa com coisa. Num dia diz que não há nenhum buraco nas contas, para no dia
seguinte dizer que escondeu esse buraco em legítima defesa. Num dia diz que o
buraco é qualquer de coisa como 5 mil milhões euros, para logo a seguir dizer
que é uma coisita pequena, uma coisita de nada. Num dia pede que o Estado
português dê a independência à Madeira, para no dia seguinte dizer que é contra
a independência da Madeira e que as suas palavras foram um desabafo contra os
interesses financeiros e económicos do cont'nente. Logo a seguir veio agradecer
a decisão da Procuradoria-Geral da República de abrir um inquérito-crime ao
caso de ocultação da dívida pública da região, nada temendo e que até é um
favor que lhe fazem. E todas estas contradições desenrolaram-se no curto espaço
de uma semana, entre entrevistas, comícios, sandochas e copos de três.
E no
meio desta bandalheira, lá vem o régulo multi-usos, todo lampeiro, depois de
ter despachado mais uma inauguração, desta vez as patéticas obras de
alargamento de uma rua, sempre rodeado pela moldura de tropa indígena, ataviada
de fatinhos domingueiros e com perucas cheias de laca, cuja função é debitarem
risos aparvalhados de aprovação pelas graçolas badalhocas do homenzinho que
tanto faz de rei como de bobo, que logo remata que é preciso dar pancada em
quem ofende o povo madeirense, comprometendo-se a continuar a lutar contra o
Estado central até a região conseguir os seus direitos. Por cá, o governo
garante que na próxima sexta-feira irão ser divulgados todos os pormenores do
cambalacho madeirense, muito embora fique para mais tarde a decisão, assaz
importante, de quem vai assumir os custos daquela jardinada, que por omissão só
beneficia o infractor nas eleições legislativas regionais.
É por estas e por outras que acho que o presidente do
Governo Regional da Madeira se está a tornar uma aberração botânica, uma
espécie de Jardim sem flores. E a Madeira que se cuide, pois corre o risco de
ficar sem norte, sem siso, sem dinheiro e com um tresloucado à solta…terça-feira, setembro 20, 2011
Segredos de Estado
CAVACO
Silva e Passos Coelho reuniram e fecharam-se em copas, tratando o assunto das
"acções directas" e dos encobrimentos do Alberto João, como se não
passassem de palhaçadas e traquinices de um fulano mal comportado, a quem tudo
se desculpa e que convém manter sob reserva, como se a coisa merecesse o tratamento
equivalente a um segredo de estado. Cavaco e Coelho acabaram por optar por um
silêncio comprometedor, como se nada se passasse, dando corpo à ideia de que
quem cala, consente. Onde é que eu já vi isto? Ah, já sei! Foi na sequência do
envolvimento com o caso BPN, quando Cavaco Silva teve igual relutância em
sanear Dias Loureiro do Conselho de Estado.
Entretanto,
o Tribunal de Contas detectou que há mais 220 milhões de euros descobertos nas
contas públicas da Madeira, elevando o buraco financeiro para valores próximos
dos mil e novecentos milhões de euros, enfim, coisa pouca, apenas mais uns
trocos para arredondar o buraco. Em resumo: tudo isto fede...
segunda-feira, setembro 19, 2011
Brincar às Laranjadas
O
SOBA Alberto João, vinte e quatro horas depois de ter negado a existência de
uma dívida oculta nas contas do Governo Regional da Madeira, deu o dito por não
dito, reconhecendo que afinal sempre a dissimulou, diz ele que numa manobra de
"legítima defesa", contra a nova Lei das Finanças Regionais que não
tolera gastos à "tripa forra", e o governo do Sócrates, que não era
sério, talvez porque mentia tanto ou mais do que ele.
É fácil de ver que este cavalheiro, empoleirado em mais de trinta anos de poder ininterrupto, e sempre bem guardado e protegido, já experimentou de tudo. Faltava-lhe apenas dar o golpe de mestre e brincar às escondidas com a legalidade. Estou com grande curiosidade para ver quais vão ser os resultados práticos da laranjada doméstica que vai ter lugar, para debater o assunto, entre os correligionários Cavaco Silva e Passos Coelho em pessoa, e com a figura tutelar do atrevido e insolente Alberto João Jardim a pairar entre eles.
É fácil de ver que este cavalheiro, empoleirado em mais de trinta anos de poder ininterrupto, e sempre bem guardado e protegido, já experimentou de tudo. Faltava-lhe apenas dar o golpe de mestre e brincar às escondidas com a legalidade. Estou com grande curiosidade para ver quais vão ser os resultados práticos da laranjada doméstica que vai ter lugar, para debater o assunto, entre os correligionários Cavaco Silva e Passos Coelho em pessoa, e com a figura tutelar do atrevido e insolente Alberto João Jardim a pairar entre eles.
quarta-feira, agosto 31, 2011
Entre Mulas e Bailinhos
AS CONTAS, melhor, os prejuízos de uma empresa detida pelo Governo Regional da Madeira e a extinção de uma sociedade que promovia obras rodoviárias, em regime de parceria público-privada, numa manobra de traficância financeira, foram parar às contas do Estado, agravando o défice das contas públicas em 223 milhões de euros, situação que irá ter que ser colmatada com mais uns quantos "empréstimos" que o governo irá garantir, fazendo mais uma visita aos bolsos dos portugueses. Entre os Bailinhos da Madeira no Chão da Lagoa e uns quantos coices da Mula da Cooperativa, Alberto João Jardim e a próspera corte que o rodeia, continuam a somar e a seguir em frente, sempre a bailar, a facturar e sem medo de ninguém.
ADENDA - Quando o deputado e vice-presidente da bancada do PSD, Carlos Abreu Amorim, afirmou em entrevista que Alberto João Jardim era um bom governante e responsável por uma obra extraordinária, será que já sabia disto?
ADENDA - Quando o deputado e vice-presidente da bancada do PSD, Carlos Abreu Amorim, afirmou em entrevista que Alberto João Jardim era um bom governante e responsável por uma obra extraordinária, será que já sabia disto?
domingo, agosto 28, 2011
Registo para Memória Futura (50)
«(...) A Madeira também tem razões de queixa do poder central e Alberto João Jardim, que continua a ter o apoio dos madeirenses e é responsável por uma obra extraordinária, é muito injustiçado. (...) A haver uma diferença [com o resto do país], é que a Madeira tem sido bem governada – é a segunda região mais rica do país, num salto impressionante, tendo em conta a pobreza em que vivia há 30 anos. (...)»
Excertos da entrevista concedida por Carlos Abreu Amorim, deputado e vice-presidente da bancada do PSD, ao semanário SOL de 26 de Agosto de 2011
Excertos da entrevista concedida por Carlos Abreu Amorim, deputado e vice-presidente da bancada do PSD, ao semanário SOL de 26 de Agosto de 2011
terça-feira, dezembro 14, 2010
Registo para Memória Futura (26)
“Eu não faço política de compra de votos!”
Declaração de Alberto João Jardim, Presidente da Região Autónoma da Madeira, reagindo à decisão do Governo Regional dos Açores de atribuir um subsídio compensatório aos funcionários públicos da região, para que aqueles não sejam afectados pelos cortes salariais, impostos pelo Orçamento de Estado de 2011.
Declaração de Alberto João Jardim, Presidente da Região Autónoma da Madeira, reagindo à decisão do Governo Regional dos Açores de atribuir um subsídio compensatório aos funcionários públicos da região, para que aqueles não sejam afectados pelos cortes salariais, impostos pelo Orçamento de Estado de 2011.
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