Mostrar mensagens com a etiqueta Futebol. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Futebol. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, fevereiro 18, 2014

Influências

Fátima, Fado e Futebol são três entidades que sempre ocuparam substanciais parcelas do imaginário português. Fátima deve ter alguma responsabilidade nas luzes ao fundo do túnel e no "milagre económico" que anda a ser propalado pelo ministro da Economia, e quanto ao Fado, deve ter muito a ver com as guitarradas com diariamente somos embalados, sobre "saídas limpas" do programa de ajustamento, ida aos mercados, perdões fiscais, sorteios de facturas, promessas de descida do IRS, e outras pantominices, para ocultar os cortes e penhoras que cravaram a garra na vida das Mariquinhas, por andarem a viver acima das suas possibilidades. Quanto ao Futebol, é vê-los, os que nos governam, de há alguns anos a esta parte, a venderem, ao desbarato, os "anéis" do "plantel", a tratarem as questões de Estado com os pés, e não com a cabeça, e os poucos que usam a cabeça, fazendo questão de só usar a carapaça e não o miolo. Depois, quando os jogos não correm de feição, ou os ardis e imposturas não produzem resultados, têm por costume culpar os árbitros, neste caso o Tribunal Constitucional.

domingo, março 27, 2011

Sugestão

AS ELEIÇÕES nos clubes de futebol portugueses deviam começar a ser monitorizadas por observadores internacionais, não digo que das Nações Unidas ou da União Europeia, mas penso que a U.E.F.A. era uma escolha razoável.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

No País das Futebolices

«Ao alterar, em 2006, as regras de distribuição das receitas dos jogos da Santa Casa, os clubes de futebol saíram beneficiados.

O Governo aceitou prescindir, desde 2006, de receitas dos jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) para reduzir as dívidas fiscais de clubes de futebol. Essa decisão mata, sem se dar conhecimento público, o acordo fechado em 1999 entre o Estado e os clubes de futebol para usar as receitas do Totobola para pagar as suas dívidas fiscais, conhecido por "totonegócio". Só de 2006 a 2010, os clubes terão recebido 27 milhões de euros, contra 6 milhões caso se aplicasse o acordo.

Uma fonte oficial da secretaria de Estado do Desporto e fontes da Liga confirmam que, desde a entrada em vigor do decreto-lei 56/2006 que consagrou a forma de distribuição das receita dos jogos da SCML, as dívidas fiscais do futebol estão a ser pagas através de uma parcela de 0,48 por cento da totalidade dos jogos, transferida para o Instituto do Desporto de Portugal, destinadas - segundo o diploma - para a promoção e desenvolvimento do futebol.

O PÚBLICO tentou obter uma confirmação do Ministério das Finanças, sobre quais os despachos que revogaram o acordo e a escritura pública do auto da dação em pagamento assinado a 25 de Fevereiro de 1999 entre Liga dos Clubes, Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e representantes do Estado. Mas não obteve resposta.
(...)
»
Extracto da notícia do jornal PÚBLICO de 13 de Janeiro de 2010

Meu comentário: Notem bem, que estas medidas se destinavam “à promoção e desenvolvimento do futebol”. Esqueceram-se de referir que também incluía os financiamentos das claques, os investimentos no “Apito Dourado” e as despesas com as “Frutas para Dormir”…