PORTUGAL transformou-se num grande PEDITÓRIO. As elementares obrigações sociais do Estado, para o qual todos nós contribuímos, através dos nossos impostos, mas que não têm o destino que deviam ter, são agora levadas a cabo pelas instituições de solidariedade social, com filas de famílias falidas, à espera de algum mantimento, excepção feita para aquelas cuja vergonha ainda supera o estado de necessidade. Sócrates sabe bem o que fez e o que mais se propõe acrescentar. Sabe bem que o pior ainda está para vir, mas agradece sorridente e enternecido, continuando a confundir a calamidade que instalou, e a caridade que emergiu, com o seu deturpado conceito de estado social. São os cidadãos que estão a cumprir, aquilo que ao Estado demissionário diz respeito. Para já, ausentou-se ou vai ausentar-se, em mais uma agradável digressão pelas Américas, a treinar o seu inglês técnico, ou talvez a apalavrar alguma futura colocação, para quando lhe for passada a competente guia de marcha.