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O Departamento Central de Investigação e Acção Penal fez saber que a investigação do caso Freeport está praticamente concluída, faltando apenas alguns dados que foram pedidos à polícia inglesa. Entretanto, o primeiro-ministro, José Sócrates, neste caso também conhecido por Zézito, não será constituído arguido, embora tenha sido, desde sempre, a figura central do processo. Esta decisão enquadra-se numa linha de raciocínio que considera que os governantes, apenas tomaram determinadas decisões, tendo em conta os pareceres técnicos que os serviços lhes apresentavam, pelo que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal considerou assim desnecessário ouvir os depoimentos de José Sócrates e também do actual ministro Pedro Silva Pereira, este último, àquela data de 2002, com funções de secretário de Estado do Ordenamento, e que teria acompanhado, em pormenor, o projecto Freeport.
É por isso que há um detalhe que não me sai da cabeça, e me obriga a formular nova pergunta: Então, como é que relativamente a pessoas que nunca foram investigadas ou inquiridas, se pode garantir que não existem indícios contra elas?
Agora percebo porque é que o nosso «animal feroz» anda, de há uns tempos a esta parte, com um grande sorriso, permanentemente estampado no rosto.
Para mais, tudo isto me faz lembrar também o recente caso da aquisição da TVI, em que José Sócrates garantiu a pés juntos que o governo não tinha conhecimento de nada, para depois se vir a saber e confirmar que o processo já estava em negociação há uns meses atrás, e que era impossível o governo ignorá-lo, já que era parte nessas negociações.
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal fez saber que a investigação do caso Freeport está praticamente concluída, faltando apenas alguns dados que foram pedidos à polícia inglesa. Entretanto, o primeiro-ministro, José Sócrates, neste caso também conhecido por Zézito, não será constituído arguido, embora tenha sido, desde sempre, a figura central do processo. Esta decisão enquadra-se numa linha de raciocínio que considera que os governantes, apenas tomaram determinadas decisões, tendo em conta os pareceres técnicos que os serviços lhes apresentavam, pelo que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal considerou assim desnecessário ouvir os depoimentos de José Sócrates e também do actual ministro Pedro Silva Pereira, este último, àquela data de 2002, com funções de secretário de Estado do Ordenamento, e que teria acompanhado, em pormenor, o projecto Freeport.
É por isso que há um detalhe que não me sai da cabeça, e me obriga a formular nova pergunta: Então, como é que relativamente a pessoas que nunca foram investigadas ou inquiridas, se pode garantir que não existem indícios contra elas?
Agora percebo porque é que o nosso «animal feroz» anda, de há uns tempos a esta parte, com um grande sorriso, permanentemente estampado no rosto.
Para mais, tudo isto me faz lembrar também o recente caso da aquisição da TVI, em que José Sócrates garantiu a pés juntos que o governo não tinha conhecimento de nada, para depois se vir a saber e confirmar que o processo já estava em negociação há uns meses atrás, e que era impossível o governo ignorá-lo, já que era parte nessas negociações.