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Uma semana antes das eleições, o Paulo Portas mandou digitalizar mais de 60 mil páginas de documentos que transitaram pelo seu gabinete no Ministério da Defesa. Se em vez de digitalização, estivéssemos a falar de fotocópias tradicionais, e se cada documento fosse apenas uma página de A4, ele fez sair do ministério, surripiando material para o seus arquivos particulares, nada mais, nada menos, que 120 resmas de papel, de documentação altamente sigilosa, para não dizer de segredos de estado. Então, na altura, ninguém deu por nada, ninguém dá um passo, ninguém mexe uma palha, ninguém faz uma “vistoria” à casa daquele Portas, e responsabiliza o tunante?
Uma semana antes das eleições, o Paulo Portas mandou digitalizar mais de 60 mil páginas de documentos que transitaram pelo seu gabinete no Ministério da Defesa. Se em vez de digitalização, estivéssemos a falar de fotocópias tradicionais, e se cada documento fosse apenas uma página de A4, ele fez sair do ministério, surripiando material para o seus arquivos particulares, nada mais, nada menos, que 120 resmas de papel, de documentação altamente sigilosa, para não dizer de segredos de estado. Então, na altura, ninguém deu por nada, ninguém dá um passo, ninguém mexe uma palha, ninguém faz uma “vistoria” à casa daquele Portas, e responsabiliza o tunante?
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