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Fernando Penin Redondo (FPR) no post O DILEMA ELEITORAL do seu blog DOTeCOMe_o Blog , de que transcrevo quatro parágrafos, formulou o seguinte raciocínio:
«Uma maioria de direita, do PSD ou do PSD+CDS, não tem condições sociais para governar.
...
Mas uma maioria por convergência à esquerda, por exemplo do PS com o BE, ao introduzir na área do poder forças vocacionadas para a contestação em roda livre, que não têm projecto próprio que não seja de negação, pode produzir resultados catastróficos.
...
Portanto, meus caros, só vos resta votar no senhor engenheiro e rezar para ele ter maioria absoluta. De todos os maus cenários de futuro que nos cercam esse é capaz de ser o menos mau.
...
Espero não vos ter desmoralizado em demasia, só o suficiente.»
Meu comentário: Quem diz o que pensa não merece castigo, só que o grande castigo (o nosso) viria depois, se se concretizassem os desejos do FPR, com mais outra dose de “engenharia”. Além disso, as soluções governativas à esquerda não se esgotam na convergência do PS + BE, nem o PS se vai deixar narcotizar perpetuamente (imagino eu) por José Sócrates, na medida em que há mais alternativas para além de 27 de Setembro, e não é garantida a “sobrevivência” política dos supostos ou putativos candidatos a primeiro-ministro.
Fernando Penin Redondo (FPR) no post O DILEMA ELEITORAL do seu blog DOTeCOMe_o Blog , de que transcrevo quatro parágrafos, formulou o seguinte raciocínio:
«Uma maioria de direita, do PSD ou do PSD+CDS, não tem condições sociais para governar.
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Mas uma maioria por convergência à esquerda, por exemplo do PS com o BE, ao introduzir na área do poder forças vocacionadas para a contestação em roda livre, que não têm projecto próprio que não seja de negação, pode produzir resultados catastróficos.
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Portanto, meus caros, só vos resta votar no senhor engenheiro e rezar para ele ter maioria absoluta. De todos os maus cenários de futuro que nos cercam esse é capaz de ser o menos mau.
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Espero não vos ter desmoralizado em demasia, só o suficiente.»
Meu comentário: Quem diz o que pensa não merece castigo, só que o grande castigo (o nosso) viria depois, se se concretizassem os desejos do FPR, com mais outra dose de “engenharia”. Além disso, as soluções governativas à esquerda não se esgotam na convergência do PS + BE, nem o PS se vai deixar narcotizar perpetuamente (imagino eu) por José Sócrates, na medida em que há mais alternativas para além de 27 de Setembro, e não é garantida a “sobrevivência” política dos supostos ou putativos candidatos a primeiro-ministro.
1 comentário:
Caro Fernando,
obrigado pela citação.
Na verdade eu não desejo a vitória do PS, limito-me a considerá-la o mal menor.
Quem me dera que houvesse uma coligação de esquerda com pés para andar...
Acontece que não existe nenhum programa realmente alternativo pois à esquerda continuamos a funcionar como se bastasse, para dar tudo a todos, sacar o dinheiro aos ricos. É demasiado primário e ofende a aritmética.
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