A deputada socialista Ana Gomes escreveu no blog CAUSA NOSSA que estava indignada com o facto de ter enunciado num programa da ANTENA UM, algumas questões legítimas e pertinentes, a que o candidato Cavaco Silva tinha obrigação de responder, mas para as quais, até hoje, não obteve resposta. Eu cá, não sou de intrigas, mas penso que não há grande motivo para indignação, na medida em que Cavaco Silva ao não responder às tais perguntas legítimas e pertinentes, a que ele tinha obrigação de responder, e porque os maus hábitos aprendem-se depressa, não fez mais do que seguir a mesma regra adoptada pelo primeiro-ministro José Sócrates. Pelas minhas contas, em seis anos de governo, podemos somar largas centenas, muito perto do milhar, as perguntas legítimas e pertinentes, a que José Sócrates tinha obrigação de responder, sobretudo por terem a ver com a governação, que lhe foram feitas no hemiciclo da Assembleia da República, e a que ele nunca se dignou dar qualquer resposta. Com este exemplo prático, saído das suas próprias fileiras, custa-me a perceber a perplexidade de Ana Gomes.
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