OH SENHOR professor doutor Aníbal Cavaco Silva:
Na minha opinião, a missão de um Chefe de Estado não é compatível com a demagógica exibição das suas finanças pessoais e exercícios de poupança, ao querer emparceirar, abusivamente, com a miséria que grassa pelo país, e que também tem a sua assinatura. A sua missão é fazer tudo para mudar a sorte dos portugueses, e não andar a queixar-se de que também é uma vítima da crise. Se não tem dinheiro para fazer face às despesas lá de casa, encha-se de brio, resigne da sua função, inscreva-se no Centro de Emprego mais próximo, candidate-se ao fundo de desemprego, responda a anúncios, envie curriculuns, pegue na marmita e vá trabalhar, para dar o exemplo. Há muita gente por aí que passa a vida a dizer que os portugueses o que não querem é trabalhar, omitindo que todos os dias fecham empresas por muitas e variadas razões, que todos os dias há mais despedimentos porque as empresas não têm encomendas, porque o patrão acha que cinco podem fazer o trabalho de dez, e agora até por menos salário, ou porque o patrão nunca soube (nem quer saber) o que é boa gestão, estímulos, inovação ou competitividade, coisas que têm mais a ver com a forma e competência como gere a empresa e o seu negócio, do que com a capacidade laboral dos seus trabalhadores.
OH SENHOR professor doutor Aníbal Cavaco Silva:
É imperdoável que um emérito professor de economia como Vossa Insuficiência, venha agora dizer-nos que está "nas lonas", isto é, falido, sem capacidade financeira para enfrentar as despesas domèsticas do dia-a-dia, quando o problema foi não ter sabido fazer contas (hábito português que começa na primária e acaba a atingir gestores, economistas, fiscalistas, contabilistas e por aí fora), e achar que ao prescindir do vencimento de Presidente da República e optando pelas reformas (situação que poderá sempre ser invertida, caso Vexa. sinta que escolheu mal) ia dar um espectacular exemplo ao país, e usar isso como incentivo para que aceitássemos o empobrecimento generalizado e todas as malfeitorias afins, sem tugir nem mugir.
OH SENHOR professor doutor Aníbal Cavaco Silva:
Já devia saber que ficámos fartos das mentirolas e do marketing político de José Sócrates. Não venha agora Vexa. querer substitui-lo com o choradinho demagógico da sua queda na penúria, porque embora não sendo muito exigentes, já sabemos o que a casa gasta e contra isso estamos vacinados. Porém, tenha cuidado, porque a paciência também se esgota, e como diz o ditado, tantas vezes vai o cântaro à fonte, até que um dia deixa lá a asa. Tenha vergonha com aquilo que diz (podemos ter brandos costumes, mas não somos parvos nem estúpidos), faça as malas, deixe Belém, vá procurar emprego, e que a sorte e os amigos lhe sorriam.
Na minha opinião, a missão de um Chefe de Estado não é compatível com a demagógica exibição das suas finanças pessoais e exercícios de poupança, ao querer emparceirar, abusivamente, com a miséria que grassa pelo país, e que também tem a sua assinatura. A sua missão é fazer tudo para mudar a sorte dos portugueses, e não andar a queixar-se de que também é uma vítima da crise. Se não tem dinheiro para fazer face às despesas lá de casa, encha-se de brio, resigne da sua função, inscreva-se no Centro de Emprego mais próximo, candidate-se ao fundo de desemprego, responda a anúncios, envie curriculuns, pegue na marmita e vá trabalhar, para dar o exemplo. Há muita gente por aí que passa a vida a dizer que os portugueses o que não querem é trabalhar, omitindo que todos os dias fecham empresas por muitas e variadas razões, que todos os dias há mais despedimentos porque as empresas não têm encomendas, porque o patrão acha que cinco podem fazer o trabalho de dez, e agora até por menos salário, ou porque o patrão nunca soube (nem quer saber) o que é boa gestão, estímulos, inovação ou competitividade, coisas que têm mais a ver com a forma e competência como gere a empresa e o seu negócio, do que com a capacidade laboral dos seus trabalhadores.
OH SENHOR professor doutor Aníbal Cavaco Silva:
É imperdoável que um emérito professor de economia como Vossa Insuficiência, venha agora dizer-nos que está "nas lonas", isto é, falido, sem capacidade financeira para enfrentar as despesas domèsticas do dia-a-dia, quando o problema foi não ter sabido fazer contas (hábito português que começa na primária e acaba a atingir gestores, economistas, fiscalistas, contabilistas e por aí fora), e achar que ao prescindir do vencimento de Presidente da República e optando pelas reformas (situação que poderá sempre ser invertida, caso Vexa. sinta que escolheu mal) ia dar um espectacular exemplo ao país, e usar isso como incentivo para que aceitássemos o empobrecimento generalizado e todas as malfeitorias afins, sem tugir nem mugir.
OH SENHOR professor doutor Aníbal Cavaco Silva:
Já devia saber que ficámos fartos das mentirolas e do marketing político de José Sócrates. Não venha agora Vexa. querer substitui-lo com o choradinho demagógico da sua queda na penúria, porque embora não sendo muito exigentes, já sabemos o que a casa gasta e contra isso estamos vacinados. Porém, tenha cuidado, porque a paciência também se esgota, e como diz o ditado, tantas vezes vai o cântaro à fonte, até que um dia deixa lá a asa. Tenha vergonha com aquilo que diz (podemos ter brandos costumes, mas não somos parvos nem estúpidos), faça as malas, deixe Belém, vá procurar emprego, e que a sorte e os amigos lhe sorriam.
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