Com as eleições europeias à porta, e porque tudo é pretexto para branquear a sua actuação junto dos países sob resgate financeiro, a Comissão Europeia mobilizou um punhado de comissários europeus e organizou em Lisboa uma conferência a que deu o nome de "Portugal: rumo ao crescimento e emprego". Sempre bem comportado, de cócoras e rastejante, o Governo consentiu. Os detergentes usados na tal conferência foram Cavaco Silva, Passos Coelho e Durão Barroso, um trio pouco recomendável, onde no meio das patéticas balelas e banalidades dos costume, para encher o programa, foi exibido um rebuçado peitoral de 25 mil milhões de futuros financiamentos comunitários, com objectivos eminentemente sociais, vejam só, com o intuito de nos deixar a salivar e a sonhar, e com a União a querer fazer-se passar por uma espécie de "santa casa da misericórdia" à escala europeia.
O resto foi lavar, lavar, pôr a roupinha a corar e depois a secar. Registe-se ainda que Durão Barroso até recebeu rasgados elogios de Cavaco Silva, a propósito da sua actuação e envolvimento como presidente da Comissão Europeia, em prol da "causa" portuguesa, uma coisa que até lhe dá muito jeito, se atendermos que será seu desígnio - embora não o admita para já - candidatar-se à Presidência da República, provando-se que o detergente, tipo dois-em-um, de uma assentada, lavou o Durão e a União. Enfim, teatro com muita espuma, daquela que lava mais branco.
O resto foi lavar, lavar, pôr a roupinha a corar e depois a secar. Registe-se ainda que Durão Barroso até recebeu rasgados elogios de Cavaco Silva, a propósito da sua actuação e envolvimento como presidente da Comissão Europeia, em prol da "causa" portuguesa, uma coisa que até lhe dá muito jeito, se atendermos que será seu desígnio - embora não o admita para já - candidatar-se à Presidência da República, provando-se que o detergente, tipo dois-em-um, de uma assentada, lavou o Durão e a União. Enfim, teatro com muita espuma, daquela que lava mais branco.
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