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HOJE de manhã fiz uma viagem de transporte público (carreira 22 entre Portela – Marquês Pombal – Portela) e pensei que estava noutro país. Nas Avenidas Gago Coutinho e da República não havia veículos estacionados em cima dos passeios, havia agentes da PSP em cada esquina, os parques de estacionamento de superfície estavam vazios e bem guardados, havia uma profusão de carros patrulha a circularem naquelas zonas da cidade, a limpeza das ruas era quase imaculada, havia pendões em todos os candeeiros louvando a visita de BENTO XVI, também conhecido por Cardeal Joseph Ratzinger, e os próprios autocarros da carris exibiam um par de bandeirinhas do Vaticano a tremelicar no tejadilho. Fiquei estupefacto com tanta eficiência que logo me lembrei de duas coisas, com que habitualmente somos bombardeados:
1 – Os responsáveis da PSP e outras polícias costumam queixar-se, sistematicamente, da falta de meios humanos e materiais para enfrentar as necessidades;
2 – O ministro Teixeira dos Santos veio informar-nos que, provavelmente, para amordaçarmos a crise, tinha que ir haver aumento de impostos e novo imposto ou taxa extraordinária sobre os salários.
Pobre país este que tantos mentirosos tem!
HOJE de manhã fiz uma viagem de transporte público (carreira 22 entre Portela – Marquês Pombal – Portela) e pensei que estava noutro país. Nas Avenidas Gago Coutinho e da República não havia veículos estacionados em cima dos passeios, havia agentes da PSP em cada esquina, os parques de estacionamento de superfície estavam vazios e bem guardados, havia uma profusão de carros patrulha a circularem naquelas zonas da cidade, a limpeza das ruas era quase imaculada, havia pendões em todos os candeeiros louvando a visita de BENTO XVI, também conhecido por Cardeal Joseph Ratzinger, e os próprios autocarros da carris exibiam um par de bandeirinhas do Vaticano a tremelicar no tejadilho. Fiquei estupefacto com tanta eficiência que logo me lembrei de duas coisas, com que habitualmente somos bombardeados:
1 – Os responsáveis da PSP e outras polícias costumam queixar-se, sistematicamente, da falta de meios humanos e materiais para enfrentar as necessidades;
2 – O ministro Teixeira dos Santos veio informar-nos que, provavelmente, para amordaçarmos a crise, tinha que ir haver aumento de impostos e novo imposto ou taxa extraordinária sobre os salários.
Pobre país este que tantos mentirosos tem!