O
Neste século XXI, à falta da poderem prender, torturar, julgar e entregar os heréticos, VIVOS e a espernearem, ao braço secular, para que aquele consumasse em auto-de-fé o respectivo churrasco de carne humana, a igreja católica romana de HOJE, comete as mais variadas ignomínias, das possíveis até às impossíveis, sobre o corpo dos MORTOS. Como se os pobres dos MORTOS se importassem com os anátemas e sentenças de um punhado de padrecos fanáticos, e o ódio requintado com que os “especialistas” do Vaticano, em questões de fé, se esmeram a descarregar sobre eles. A inquisição foi das piores coisas que podia ter acontecido à Humanidade, e impossibilitada de voltar a exercer o seu poder desmedido de outras épocas, o que sobrou foi continuar a tentar aterrorizar os VIVOS, socorrendo-se de refinadas sevícias sobre a memória dos MORTOS. Reflictam sobre o seguinte caso que transcrevo:
O
“Esta ortodoxia na morte parece estar a tornar-se praxis comum em Itália, pelo menos por parte do padre Fernando Di Fiore - com todo o apoio da hierarquia católica local - que considera não serem católicos na morte aqueles que não seguiram estritamente os ditames do Vaticano em vida (Ah Cristo, se cá voltasses!... acrescento eu). Assim, não oficiou ao funeral de um homem que suspeitava ter ligações às Testemunhas do Jeová, não obstante os protestos em contrário da família, e recusou «encomendar a alma» de um homem que, horror dos horrores, tinha quebrado os «sagrados» laços do matrimónio e vivia em pecaminoso «concubinato» - isto é, tinha-se casado civilmente após um divórcio. (Ah Cristo e Maria Madalena, na hipótese de voltarem, que voltem de mão dada… acrescento eu)”
Palmira F. da Silva, in Funerais e Bonifrates, no blog DIÁRIO ATEÍSTA em 9/Jan/2007
Neste século XXI, à falta da poderem prender, torturar, julgar e entregar os heréticos, VIVOS e a espernearem, ao braço secular, para que aquele consumasse em auto-de-fé o respectivo churrasco de carne humana, a igreja católica romana de HOJE, comete as mais variadas ignomínias, das possíveis até às impossíveis, sobre o corpo dos MORTOS. Como se os pobres dos MORTOS se importassem com os anátemas e sentenças de um punhado de padrecos fanáticos, e o ódio requintado com que os “especialistas” do Vaticano, em questões de fé, se esmeram a descarregar sobre eles. A inquisição foi das piores coisas que podia ter acontecido à Humanidade, e impossibilitada de voltar a exercer o seu poder desmedido de outras épocas, o que sobrou foi continuar a tentar aterrorizar os VIVOS, socorrendo-se de refinadas sevícias sobre a memória dos MORTOS. Reflictam sobre o seguinte caso que transcrevo:
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“Esta ortodoxia na morte parece estar a tornar-se praxis comum em Itália, pelo menos por parte do padre Fernando Di Fiore - com todo o apoio da hierarquia católica local - que considera não serem católicos na morte aqueles que não seguiram estritamente os ditames do Vaticano em vida (Ah Cristo, se cá voltasses!... acrescento eu). Assim, não oficiou ao funeral de um homem que suspeitava ter ligações às Testemunhas do Jeová, não obstante os protestos em contrário da família, e recusou «encomendar a alma» de um homem que, horror dos horrores, tinha quebrado os «sagrados» laços do matrimónio e vivia em pecaminoso «concubinato» - isto é, tinha-se casado civilmente após um divórcio. (Ah Cristo e Maria Madalena, na hipótese de voltarem, que voltem de mão dada… acrescento eu)”
Palmira F. da Silva, in Funerais e Bonifrates, no blog DIÁRIO ATEÍSTA em 9/Jan/2007