terça-feira, março 01, 2011
Ai, a Credibilidade!
Sócrates, o primeiro-ministro-arquitecto-engenheiro incompleto, volta a insistir que é preciso trazer o défice para os quatro vírgula qualquer coisa, para que o país ganhe credibilidade. Como é evidente, não são apenas os números que dão credibilidade ao país, mas sim a idoneidade de quem os conjuga e manipula. Para compor o coro, seguem-se as ameaças do ministro-barítono Teixeira dos Bancos, a prometer mais uns quantos apertos nos tratos de polé (austeridade) à população, para agradar aos “mercados” (leia-se, quem costuma emprestar-nos capital), porque senão não conseguimos atravessar o Rubicão. Em “português técnico” isto traduz-se em mais uns quantos cortes no cabaz das compras, no papel higiénico, na ida ao dentista e outros excessos, a que os mal habituados e abastados portugueses se costumam entregar, logo já não vale a pena dizer que não sabemos onde isto vai parar, porque a verdade é que já lá estamos. Quando a austeridade passa a ser a mãe da credibilidade, não é preciso gastar mais latim; a solução passa por mudar de governo, não de país.
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2 comentários:
Não retirando nada ao que escreveu, parece-me que estão já a mentalizar-nos para a "conversa" que Sócrates terá amanhã com Angela Merkel
Óbviamente... de há alguns anos para cá, tudo o que temos experimentado, não passa de uma persistente e colectiva lavagem ao cérebro.
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