DIZ o jornal PÚBLICO que António Borges, o preclaro consultor do Governo para as privatizações veio em defesa do ministro das Finanças para dizer que Víctor Gaspar é "muito bom" e que é uma "sorte enorme" tê-lo como ministro português, isto depois do FMI ter apontado para 2013, uma contracção do PIB que poderá chegar aos 5,3%, ao passo que o tal ministro "muito bom" apenas arriscou um patético e simplório 1%. É caso para dizer que, sorte, sorte teve o Ali Bábá que só teve que enfrentar 40 ladrões...
Entretanto a coligação PSD/CDS-PP, já não foi tão bafejada pela sorte como os ingratos portugueses, pois os malefícios financeiros do sonso Gaspar têm gerado mau ambiente no seio daquela união de facto, que passou a comportar-se como um casal à beira da ruptura. Já não conversam, aparecem de cenho carregado, cada um anda para seu lado, não dormem juntos, rasteiram-se à boca-pequena, mordem-se à socapa, ao mesmo tempo que se vão desdobrando em declarações, dizendo que está tudo bem, que estão de boa saúde, apenas para manter as aparências. Por este andar não falta muito que o Borges seja chamado para dar uma mãozinha à esfrangalhada coligação, desta vez como conselheiro matrimonial.
Entretanto a coligação PSD/CDS-PP, já não foi tão bafejada pela sorte como os ingratos portugueses, pois os malefícios financeiros do sonso Gaspar têm gerado mau ambiente no seio daquela união de facto, que passou a comportar-se como um casal à beira da ruptura. Já não conversam, aparecem de cenho carregado, cada um anda para seu lado, não dormem juntos, rasteiram-se à boca-pequena, mordem-se à socapa, ao mesmo tempo que se vão desdobrando em declarações, dizendo que está tudo bem, que estão de boa saúde, apenas para manter as aparências. Por este andar não falta muito que o Borges seja chamado para dar uma mãozinha à esfrangalhada coligação, desta vez como conselheiro matrimonial.
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