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ALGUMAS vozes do PS, confrontadas com a crise política gerada pelo envolvimento do governo nos vários episódios de tentativas de controle da comunicação social, acrescida da incomodidade que as ramificações do caso Face Oculta estão a provocar na opinião publica, começaram a sugerir que a solução poderá estar na queda do governo de José Sócrates, através da apresentação e aprovação de uma moção de censura na Assembleia da República. Era o que faltava! Como é compreensível, essa não passaria de uma saída airosa, para não lhe chamar branqueadora, do que se tem vindo a passar. Há outras soluções que não passam pela queda do governo e a convocação de eleições intercalares. A crise e as explicações que o primeiro-ministro deve ao país, não se apagam com a queda do executivo, além de que a adopção de tal medida agravaria a ingovernabilidade do país e faria cair sobre as oposições a responsabilidade pela situação, a qual, convém recordar, cabe inteiramente a José Sócrates e ao PS, ao longo dos últimos 5 anos da sua (des)governação.
ALGUMAS vozes do PS, confrontadas com a crise política gerada pelo envolvimento do governo nos vários episódios de tentativas de controle da comunicação social, acrescida da incomodidade que as ramificações do caso Face Oculta estão a provocar na opinião publica, começaram a sugerir que a solução poderá estar na queda do governo de José Sócrates, através da apresentação e aprovação de uma moção de censura na Assembleia da República. Era o que faltava! Como é compreensível, essa não passaria de uma saída airosa, para não lhe chamar branqueadora, do que se tem vindo a passar. Há outras soluções que não passam pela queda do governo e a convocação de eleições intercalares. A crise e as explicações que o primeiro-ministro deve ao país, não se apagam com a queda do executivo, além de que a adopção de tal medida agravaria a ingovernabilidade do país e faria cair sobre as oposições a responsabilidade pela situação, a qual, convém recordar, cabe inteiramente a José Sócrates e ao PS, ao longo dos últimos 5 anos da sua (des)governação.