É CERTO que há uns dias atrás, aqui neste post do blog A ESSÊNCIA DA PÓLVORA, eu tinha pedido - sem me dirigir a ninguém em especial - para que, a propósito de moções de censura, trabalhassem, discutissem, ponderassem, analizassem em profundidade, mas que se despachassem, sem se precipitarem, porque a situação já passava das marcas. Mas afinal, o meu pedido não resultou. Embora ainda não se conheça a sua fundamentação (se é que a fundamentação tem interesse determinante), a moção do Bloco de Esquerda, tem tudo para se tornar um perfeito paradoxo. Tanto pode ser uma coisa como o seu contrário, e os seus dirigentes, que deviam ser comedidos nas palavras, continuam a multiplicar-se em declarações, estarrecedoras umas, e patéticas outras, ao passo que a direita, à distância de um mês, mesmo sem fundamentação, já passou a bola, que anda por aí a saltitar, e ninguém a quer agarrar. Assim não!
Primeiro foi o apoio à candidatura bífida de Manuel Alegre às eleições presidenciais, agora esta moção de censura. Duas infantilidades em tão pouco tempo, é demais. A direita respira aliviada e Sócrates agradece. Assim não!
Primeiro foi o apoio à candidatura bífida de Manuel Alegre às eleições presidenciais, agora esta moção de censura. Duas infantilidades em tão pouco tempo, é demais. A direita respira aliviada e Sócrates agradece. Assim não!