PERANTE a Comissão Parlamentar de Inquérito aos acontecimentos ocorridos com o número de eleitor, no dia das eleições presidenciais, o ministro da Administração Interna Rui Pereira, e a sua secretária de Estado Dalila Araújo, manifestaram-se de consciência tranquila, sacudiram a água do capote e desresponsabilizaram-se do que aconteceu, lançando as culpas para a Direcção Geral da Administração Interna (DGAI) e o seu director, Paulo Machado, que entretanto já se demitiu. Para amaciar o ambiente, o ministro, com ar emproado e professoral, veio sugerir a extinção do número de eleitor, por se ter tornado uma redundância extravagante, substituindo-o pelo de cidadão.
O deputado comunista António Filipe disse, e muito a propósito, que "o país não é governado por directores-gerais. O director-geral responde perante a tutela, mas é a tutela que responde perante os cidadãos. O que se passou não é só do foro administrativo, mas é também responsabilidade política. Não é o DGAI que presta contas ao país quando há problemas desta natureza".
Conclusão: O ministro devia ter feito as malas, mas não, a coisa, para ele, não exige tanto. A negligência, a incompetência, a não assunção de responsabilidades, e ao colocarem-se na defensiva, não hesitando em manchar a reputação de terceiros, estas continuam a ser algumas das imagens de marca que caracterizam este (des)governo, bem como os elementos nada recomendáveis que o compõem.
O deputado comunista António Filipe disse, e muito a propósito, que "o país não é governado por directores-gerais. O director-geral responde perante a tutela, mas é a tutela que responde perante os cidadãos. O que se passou não é só do foro administrativo, mas é também responsabilidade política. Não é o DGAI que presta contas ao país quando há problemas desta natureza".
Conclusão: O ministro devia ter feito as malas, mas não, a coisa, para ele, não exige tanto. A negligência, a incompetência, a não assunção de responsabilidades, e ao colocarem-se na defensiva, não hesitando em manchar a reputação de terceiros, estas continuam a ser algumas das imagens de marca que caracterizam este (des)governo, bem como os elementos nada recomendáveis que o compõem.
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