Que importam as ciladas nos caminhos,
se sempre caminhei entre ciladas?
No berço, já ouvia, entre carinhos,
falar de perdições ensanguentadas...
O fim, amortalhado de alvos linhos,
eivava de martírio as caminhadas.
Por que será que a rosa tem espinhos,
com pétalas assim tão perfumadas?
Sonhei, por entre sombras, horizontes
de límpidas manhãs de primavera,
dourando o pão que Maio prometia...
E, agora, quem me nega as frescas fontes
que matem esta sede, nesta espera
que o sonho sempre mais e mais adia?
Poema de José-Augusto de Carvalho
9 de Junho de 2001
Viana - Évora - Portugal
se sempre caminhei entre ciladas?
No berço, já ouvia, entre carinhos,
falar de perdições ensanguentadas...
O fim, amortalhado de alvos linhos,
eivava de martírio as caminhadas.
Por que será que a rosa tem espinhos,
com pétalas assim tão perfumadas?
Sonhei, por entre sombras, horizontes
de límpidas manhãs de primavera,
dourando o pão que Maio prometia...
E, agora, quem me nega as frescas fontes
que matem esta sede, nesta espera
que o sonho sempre mais e mais adia?
Poema de José-Augusto de Carvalho
9 de Junho de 2001
Viana - Évora - Portugal
1 comentário:
Querido Amigo, a minha gratidão pela divulgação deste martírio da sede.
Grande e fraterno abraço.
José-Augusto de Carvalho
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