sábado, julho 02, 2011

Somos Oposição Construtiva…

NA APRESENTAÇÃO do programa do governo, o PS (através da voz interina da senhora Maria de Belém Roseira) foi muito claro: tudo o que tenha a ver com o acordo que o PS também assinou com a missão do FMI-UE-BCE, nada a objectar, mas tudo o que vá para além disso, logo se verá. Quer isto dizer que, muito embora o governo tenha uma maioria confortável e não precise de apoio, isso não impede que o PS deixe a pairar no ar o desejo de manter, através de uma “oposição patriótica, séria, responsável, construtiva, mas enérgica”, a defesa intransigente dos interesses dos banqueiros, dos empresários que vão empochar balúrdios com a redução da TSU, da economia do nosso país, que vai de mal a pior, e dos nossos queridos portugueses, que vão ficar sem uma talhada do subsídio de Natal, e o que mais virá depois. Não disseram isto, preto no branco, mas podiam ter dito, para os portugueses perceberem que caldinho está a ser preparado. E escusam de ficar descansados...

2 comentários:

Carlos Romão disse...

A senhora Maria de Belém Roseira é a prova da promiscuidade entre a política e os negócios. O Partido Socialista, se fosse uma associação honrada, não teria nomeado a agente do Banco Mello Saúde para a chefia do grupo parlamentar. Nem a manteria como deputada.

Fernando Torres disse...

Estimado Carlos Romão: A nota dominante dos partidos do chamado "arco do poder", é o tráfico de influências e a descarada promiscuidade entre o poder político e o poder económico. Aos cidadãos "compete" absorver com os seus impostos, o desemprego e a austeridade, os maus "negócios" da governação.