Chegámos ao fim deste ano de 2007, em que o governo fez todos os possíveis e impossíveis para continuar a deixar a sua marca indelével, com a eficiente preocupação de marcar o território, palmo a palmo, em temerária disputa, sobretudo nas televisões, com o vetusto pai natal da coca cola. Resumindo: conspurcou quase tudo aquilo em que tocou… Melhor seria que em vez de votos de boas festas, pedissem desculpas aos portugueses… Desculpas por tudo aquilo que produziram, fazendo a vida negra aos nativos (na opinião de alguns indefectíveis, teriam sido apenas algumas “maldades”, mascaradas de reformas inadiáveis e cirúrgicos cortes em escandalosos benefícios …), com a desculpa de que os alvos seriam, embora já caquécticos, uma mão cheia de chupistas, sobreviventes do antigo regime, misturados com alguns sôfregos oportunistas do extinto PREC… Deveriam pedir desculpas por empurrarem o país, já não para a cauda da Europa das estatísticas, mas para o Portugal real, que continua aos apalpões, à procura do pirilampo ao fundo do túnel… Deviam pedir desculpas por nos empanturrarem com falinhas mansas e promessas não cumpridas… E depois das desculpas, de joelhos e com voz embargada, darem graças por o povo não se amotinar, como devia, e como eles merecem há já largo tempo... Por enquanto, eles, os malfeitores, tal como disse lá para trás, cá as fazem, cá se safam, mas isso não durará sempre, pois o povo é sereno…
Por aqui me fico, com a minha conclusão: meditem e verão que tenho razão! A pior coisa que pode acontecer a um povo ou a uma nação como a nossa, são as ditaduras, as OPAS, as assembleias de accionistas, os políticos a fazerem de gestores e os gestores a fazerem de políticos, os regimes autoritários ou as maiorias absolutas. O português, povo de brandos costumes, amigo de esquecer e sempre de cabeça no ar, já experimentou de tudo, mas teima em não aprender.
Por aqui me fico, com a minha conclusão: meditem e verão que tenho razão! A pior coisa que pode acontecer a um povo ou a uma nação como a nossa, são as ditaduras, as OPAS, as assembleias de accionistas, os políticos a fazerem de gestores e os gestores a fazerem de políticos, os regimes autoritários ou as maiorias absolutas. O português, povo de brandos costumes, amigo de esquecer e sempre de cabeça no ar, já experimentou de tudo, mas teima em não aprender.
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